Coimbra

Coimbra cria banco de famílias para acolher refugiados

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 09-03-2022

A Câmara de Coimbra vai criar um banco de famílias para acolher e apoiar refugiados ucranianos, arrancando com um levantamento da disponibilidade de alojamento, bem como de outros apoios, seja no emprego ou na tradução, afirmou hoje o município.

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“O objetivo passa, numa primeira fase, por efetuar um levantamento da disponibilidade de acolhimento ou outros apoios (emprego, tradução, etc.) dos conimbricenses, sendo depois realizada a ligação com as famílias ucranianas que chegarem ao concelho”, referiu a autarquia, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Segundo a mesma nota, está já disponível um formulário de inscrição nos serviços de atendimento municipal (nos Paços do Concelho e na Loja do Cidadão) e em formato digital (https://forms.gle/pqpY86pQLnq4E1NGA).

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De acordo com a Câmara de Coimbra, o pedido “pode ainda ser preenchido telefonicamente junto do contacto da Divisão de Intervenção e Ação Social (239 857 182)”.

“O banco de famílias para acolher refugiados ucranianos é uma iniciativa da Câmara de Coimbra que pretende criar condições logísticas e dar apoio na organização desta resposta social que contará com a disponibilidade das famílias conimbricenses”, salientou.

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O apoio tanto poderá ser concretizado no acolhimento de famílias na sua residência ou a disponibilização de alojamento de segunda habitação, bem como com a doação de “mobiliário, loiças, atoalhados, doação de bens alimentares e de higiene pessoal, tradução e interpretação ao nível da língua, oferta de emprego, apoio psicológico ou outro que entendam ser útil aos ucranianos que chegarem a Coimbra”.

“Esta iniciativa não prevê, para já, qualquer tipo de apoio financeiro”, acrescentou o município.

Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, sublinha que “é um dever ético e humano apoiar todos aqueles que, afetados pela irracionalidade de alguns políticos, são obrigados a abandonar as suas comunidades e famílias e a ficarem totalmente dependentes do apoio e boa vontade de outras pessoas e de outros povos”.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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