Cidade

Coimbra: Câmara responde à acusação de “usar sofrimento” para “benefício político”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 26-08-2020

O Município conimbricense rotulou, hoje, de “extemporâneas e sem aderência à realidade” considerações feitas pelo presidente da União de Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos, que acusou a Câmara de ter “usado o sofrimento” de pessoas em dificuldades para “benefício político”.

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Em nota de imprensa enviada a NDC a Câmara indica que “só durante o dia de hoje os serviços municipais recepcionaram os documentos em falta”, tendo começado, de imediato, os procedimentos administrativos com vista à “transferência do reforço das verbas do FMES – Fundo Municipal de Emergência Social, (…) logo autorizadas”.

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À dotação inicial de 13 000 euros para a Comissão Social da União de Freguesias de Coimbra (UFC) acresce um reforço de 17 500 euros, provenientes dos 316 000 disponibilizados, este ano, pela Câmara conimbricense.

Segundo o município, até meados de Junho, a avaliar por relatórios de execução do FMES, o valor total dos processos de apoios instruídos pelas 18 comissões foi de 93 730 euros, correspondentes a 59 por cento do montante inicial de 158 000 euros.

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A autarquia socialista frisa que “está desatento e mente” [João Francisco Campos (PSD] “quando diz ser a primeira vez que os contratos são assinados em sessão pública”. “A realização de sessão pública para assinatura de contratos ou protocolos de financiamento da Câmara Municipal de Coimbra com outras entidades consiste em procedimento habitual, nos últimos sete anos, por razões de seriedade e transparência”, adverte a Assessoria de Imprensa do Município conimbricense.

O líder do Município, Manuel Machado (PS), alega que a Câmara “está focada em resolver os problemas relevantes da população”, sendo prova disso o reforço das verbas do FMES, instrumento inexistente no concelho até 2015.

“As pessoas merecem mesmo respeito, dignidade e que não sejam usadas para benefício político”, conclui Manuel Machado, que repudia declarações do presidente da Junta da UFC e opina tratar-se de “erro de perspectiva – está a ver-se ao espelho e está no enfoque errado”.

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