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Cidadãos por Coimbra entregam petição na AR pela futura maternidade nos Covões

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 17-07-2018

 

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 O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) entrega hoje na Assembleia da República uma petição com 6.000 assinaturas a defender a construção da nova maternidade junto ao Hospital Geral (Covões) em detrimento da zona de Celas.

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“Entendemos que a construção do futuro equipamento na margem esquerda do rio Mondego é uma forma de manter e consolidar o Hospital dos Covões, instalando aí condignamente as parturientes e os recém-nascidos”, disse o dirigente Gouveia Monteiro à agência Lusa.

Em abril, foi anunciado que a construção da futura maternidade, que resultará da fusão das duas maternidades existentes no concelho (Bissaya Barreto e Daniel de Matos), ficaria situada no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), na zona de Celas, e que representaria um investimento de 16 milhões de euros.

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Segundo Gouveia Monteiro, a cidade de Coimbra tem espaço para dois hospitais, “um em cada margem do rio, situação que se tem revelado muito vantajosa na prestação de cuidados de saúde”.

“Seria uma enorme asneira perder esta oportunidade, pois a zona do polo dos HUC está muito congestionada e é mais fácil chegar aos Covões. Só não vê quem não quer”, frisou.

Lançada a 15 de maio, a petição a defender a construção da futura maternidade junto ao Hospital dos Covões recolheu 6.000 assinaturas em dois meses.

Também no final de junho, a Assembleia Municipal de Coimbra aprovou por maioria uma moção da CDU que contesta a construção da nova maternidade dentro do perímetro do polo dos Hospitais da Universidade e que reivindica a sua instalação junto ao Hospital Geral (Covões).

“O projeto, amplamente divulgado, de instalação da nova maternidade dentro do perímetro dos hiperconcentrados e sobrepovoados HUC – de que todos conhecemos os congestionados acessos e áreas de estacionamento – não constitui uma solução aceitável”, refere a moção.

O documento considera que a instalação de uma maternidade nos HUC “não acautelaria a colocação, em condições de proximidade, dos serviços de ginecologia e de medicina de reprodução humana; com efeito, o projeto de instalação da maternidade prevê que aqueles serviços permaneçam, respetivamente, no 9.º piso dos HUC e no edifício São Jerónimo”.

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