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Ciclo “Futuros e Assombrações” desafia o Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 31-10-2023

O ciclo “Futuros e Assombrações”, dedicado à ‘performance art’, decorre de quinta-feira a sábado, em Coimbra, em três intervenções que falam do presente ao mesmo tempo que desafiam o espaço físico do Teatro Académico Gil Vicente (TAGV).

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“Este é um ciclo focado em performance art, um género artístico muito próximo do teatro e também muito próximo da dança, e a ideia passa também por desafiar o próprio espaço físico do teatro”, disse à agência Lusa Isabel Costa, que faz a curadoria do evento, juntamente com o antigo diretor do TAGV, Fernando Matos Oliveira.

O ciclo arranca na quinta-feira com apresentação de “LABIA”, da bailarina e coreógrafa Joana Castro, com uma apresentação da sua residência artística naquele teatro de Coimbra a partir da sala de ensaios.

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“O espetáculo desafia o próprio funcionamento do teatro. É como se a instituição se tivesse de adaptar a este desafio de receber uma obra inacabada”, explicou Isabel Costa.

Na sexta-feira, será a vez da apresentação de “a besta, as luas”, de Elisabete Francisca, em que a artista transforma o palco do TAGV numa espécie de ‘blackbox’, para um contexto mais intimista.

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O ciclo termina no sábado, com “Manifestos para Depois do Fim do Mundo”, do coletivo Os Possessos, que irá passar por sete espaços diferentes do TAGV.

No espetáculo dirigido por Isabel Costa, será possível ouvir sete manifestos políticos escritos desde 2000.

Para Isabel Costa, as performances, por serem apresentações mais simples, acabam por responder de forma rápida, com imediatez, aos tempos.

“Estas três propostas respondem muito ao tempo presente”, notou, referindo que se assombram “novos futuros, mais democráticos e mais solidários” a partir do que se vive hoje e agora.

A entrada é gratuita e todos os espetáculos começam às 18:30.

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