Saúde

China impõe restrições nos líquidos e aditivos usados em cigarros eletrónicos

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 24-09-2019

 

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 A China vai impor restrições nos líquidos e aditivos usados em cigarros eletrónicos, seguindo a decisão tomada por outros países, à medida que várias mortes e doenças são atribuídas ao uso de vaporizadores.

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Segundo a imprensa oficial chinesa, que cita fontes do Monopólio Estatal do Tabaco, as novas regras vão ser publicadas no próximo mês e regularão também os dispositivos e embalagens dos cigarros eletrónicos.

A Índia baniu a venda de cigarros eletrónicos este mês. Outros países estão também a impor restrições, face ao aumento de mortes e doenças atribuídas ao uso de cigarros eletrónicos.

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Os fabricantes promoveram o uso de vaporizadores como sendo menos prejudiciais para a saúde do que os cigarros comuns.

Mas a identificação de doenças respiratórias graves e mortes alegadamente relacionadas com o consumo de cigarros eletrónicos levou as autoridades de vários países a desaconselhar o seu uso.

Com cerca de 350 milhões de fumadores, a China é o maior mercado do mundo para a indústria do tabaco, seguida pela Índia.

Segundo dados oficiais, as empresas chinesas do setor dos cigarros eletrónicos investiram, no total, pelo menos mil milhões de yuan (127 milhões de euros), em 2018.

Em agosto do mesmo ano, a China proibiu a venda de cigarros eletrónicos para menores de 18 anos.

Em julho passado, a Comissão Nacional de Saúde do país revelou estudos que mostram que o aerossol gerado por cigarros eletrónicos contém elementos tóxicos e aditivos, que representam riscos para a saúde.

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