A candidata do Chega à Câmara de Coimbra andou esta manhã em ação de rua para se dar a conhecer e transmitir proximidade, salientando que é dessa forma que pretende restaurar a dignidade que a cidade perdeu.
“Vou transmitir proximidade, que é muito importante para Coimbra, porque a proximidade e empatia vai-me permitir trabalhar com as pessoas e saber o que estou a fazer de bem e de mal”, salientou à agência Lusa Maria Lencastre, na margem esquerda da cidade.
Numa visita ao Mercado de Santa Clara, a cabeça de lista do Chega reiterou que pretende “trabalhar na rua, que é onde o presidente da Câmara tem de estar a sentir o pulsar da cidade”.
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Salientando que Coimbra está com a pulsação “muito em baixo”, Maria Lencastre falou de muita insatisfação da população em vários setores e do sentimento de insegurança, que é contrariado pelos números da PSP.
“O senhor comandante da PSP diz que é uma sensação, mas penso que a sensação de insegurança é preocupante porque, mesmo não existindo, se as pessoas se sentem inseguras por alguma razão é”, disse.
A candidata apontou ainda a “falta de respeito” do próprio município para com os residentes em determinadas zonas da cidade, como no Bairro da Arregaça, ao permitir uma licença especial de ruído em obras municipais à semana e ao sábado para concluir empreitadas com objetivo eleitoralista.
“Os cidadãos sentem uma Câmara totalmente descuidada e desligada com elas, porque o que interessa são os seus próprios benefícios”, enfatizou Maria Lencastre, apontando os incómodos para os residentes que estudem, tenham crianças ou idosos.
Maria Lencastre criticou ainda a gratuitidade do transporte ‘metrobus’ no troço urbano da cidade, que está em fase experimental, considerando que o dinheiro do erário público “não deve servir para pagar as campanhas eleitorais do senhor presidente”.
“Isto é toca o disco e vira o mesmo, ou PS ou PSD, e a cidade tem de perceber que não queremos mais dos mesmos, porque efetivamente não vemos melhoria nenhuma”, sublinhou.
Além da candidata do Chega são candidatos nas eleições de dia 12 o atual presidente da Câmara, José Manuel Silva, pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt); a ex-ministra Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN); o vereador Francisco Queirós, pela CDU (PCP/PEV); o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda; Sancho Antunes, pelo ADN; e Tiago Martins, pela Nova Direita.
O atual executivo é composto por seis elementos da coligação Juntos Somos Coimbra, quatro do PS e um da CDU.
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