Política

CDS-PP indica candidatos às legislativas

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 16-01-2024

O CDS-PP indicou como candidatos às legislativas o antigo deputado Durval Tiago Ferreira por Braga e Maria do Céu Marques, líder da distrital, por Aveiro, além de Nuno Melo, segundo pelo Porto, e Paulo Núncio, quarto por Lisboa.

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Em declarações aos jornalistas na sede nacional do CDS-PP, em Lisboa, o presidente do partido, Nuno Melo, afirmou também que o antigo deputado Hélder Amaral vai integrar a lista da coligação Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM) por Viseu, onde deverá ser sétimo.

Durval Tiago Ferreira será 11.º na lista por Braga e Maria do Céu Antunes será o décimo nome entre os candidatos por Aveiro.

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No final da reunião do Conselho Nacional, que se reuniu na segunda-feira à noite, Nuno Melo confirmou também que vai integrar a lista de candidatos a deputados da AD pelo círculo do Porto, no segundo lugar, e que o seu vice-presidente e antigo secretário de Estado Paulo Núncio será o quarto nome por Lisboa.

O CDS-PP indicou também a vice-presidente Ana Clara Birrento na lista por Setúbal, que ocupará a sétima posição, e o presidente da distrital de Leiria, Graciano Dias, por aquele círculo (8.º)

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Além destes, o partido propôs Nuno Melo Alves pelos Açores (5.º), Madalena Palma por Beja (primeiro suplente), Maria Helena Sheu por Bragança (segundo suplente), Marta Alçada por Castelo Branco (terceiro suplente), Paula Helena por Coimbra (7.º), Vítor Vicente por Évora (3.º), Isilda Guerreiro por Faro (7.º), Cláudia Guedes pela Guarda (primeiro suplente), Gracinda Esteves por Portalegre (primeiro suplente), Miguel Santos por Santarém (7.º), Joana Vitorino Mendes por Viana do Castelo (4.º), João Barrigas por Vila Real (4.º), Lavínia Côrte pela Madeira (5.º) e Ana Miguel Pedro Soares pelo círculo da Europa (segundo suplente).

O Conselho Nacional aprovou com 94% de votos a favor, 4% contra e 2% de abstenções o primeiro candidato do CDS-PP a indicar em cada círculo.

De acordo com fonte oficial do partido e conselheiros presentes na reunião, foram aprovados ainda os critérios para os candidatos e mandatada a direção para indicar os restantes nomes do partido por Lisboa e Porto.

Nuno Melo indicou que o CDS-PP terá um total de “cinco nomes em Lisboa e quatro no Porto”. No entanto, alguns conselheiros nacionais ouvidos pela Lusa assinalaram o facto de, na lista aprovada e divulgada pelo PSD, constarem quatro lugares para o CDS na lista de candidatos por Lisboa e dois na do Porto.

Nuno Melo remeteu para a próxima semana a divulgação dos restantes nomes e salientou que os candidatos indicados pelo CDS-PP são “muito preparados, muito qualificados” e também “muito conhecidos”.​

“O CDS é um partido que invoca a meritocracia e, se assim é, deve praticar a meritocracia. E nós não podemos escolher não só a qualidade, as qualificações, o talento daqueles que indicamos, mas também o esforço, o trabalho, o empenho decisivo para que o CDS hoje esteja aqui como está, dando boa conta de si”, declarou.

Aos jornalistas, o líder centrista disse acreditar que o CDS poderá eleger “de quatro a seis deputados” nas eleições legislativas de 10 de março e no partido acredita-se que, consoante os votos que a AD tiver, poderá traduzir-se num total de dois deputados por Lisboa, dois pelo Porto e mais dois pelos círculos de Braga e Aveiro.

Melo sustentou igualmente que “estas não são apenas as eleições em que o CDS voltará à Assembleia da República, estas serão eleições em que os dois partidos, através da AD, darão a Portugal uma alternativa” que “é estável, é credível, tem ideias, faz contas, não apresenta alucinações, com quadros muito capazes”.

O eurodeputado sustentou ainda que a AD representa “a única alternativa ao Partido Socialista” nas próximas legislativas.

Quanto ao programa eleitoral, indicou que será apresentado “com a maior brevidade”. Assinalando que no dia 21 de janeiro “haverá lugar a uma convenção da AD, que juntará muitos quadros e certamente militantes e simpatizantes”, o líder do CDS-PP considerou que as propostas poderão ser “sedimentadas” nesse evento.

Questionado sobre os candidatos do PSD, aprovados pelo Conselho Nacional do PSD, que esteve reunido ao mesmo tempo que o do CDS-PP, Nuno Melo disse que “mal seria que o CDS interferisse nas escolhas do PSD, como mal seria que o PSD interferisse nas escolhas do CDS”, e defendeu que “as escolhas são boas ou más, dependendo dos resultados”.​​​​​​

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