Política

Carlos Moedas acusa PS de “ter medo da democracia”

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 08-03-2024

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa acusou hoje o PS de “ter medo da democracia” e considerou que, nesta campanha para as legislativas, Luís Montenegro foi “o único adulto na sala”.

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No último comício da campanha da Aliança Democrática (AD), no Campo Pequeno (em Lisboa), a intervenção de Moedas foi sendo interrompida pelos apoiantes que gritavam “Vitória, Vitória” ou “Luís amigo, o povo está contigo”.

Na sua segunda intervenção nesta campanha, o autarca de Lisboa retomou uma ideia que já tinha deixado em Évora de que, nas legislativas antecipadas de domingo, “é a democracia que está em causa” e que “o país não pode voltar ao sistema do partido único”.

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“Vejo um PS que só agita papões, que faz campanha com base no medo da mudança democrática, no medo da alternância. Meus amigos, o PS tem medo da democracia, o PS é hoje esse partido que tem medo da alternância democrática”, afirmou, entre apupos quando referia o nome do principal adversário político.

O autarca defendeu que “só a AD pode pôr fim a este PS que se julga dono do país, dono do Estado e dono das pessoas”, e elogiou a postura do presidente do PSD, Luís Montenegro, nas últimas duas semanas.

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“Se tivéssemos que definir esta campanha numa só frase, numa só frase era: Luís Montenegro foi o adulto na sala desta campanha”, afirmou, elogiando a postura, a moderação e a serenidade do líder social-democrata.

Moedas dirigiu-se sobretudo aos indecisos, com o argumento de que também está em jogo nestas eleições a governabilidade do país.

“São anos e anos de incompetência do PS, anos e anos em que o PS não é útil às pessoas, deixou de ser útil às pessoas para ser útil para si próprio”, disse, acrescentando que o Governo prometeu “um mar de rosas” e deu “o cabo das tormentas” aos portugueses.

O presidente da Câmara de Lisboa deixou um apelo especial aos jovens que “fizeram a diferença” na sua eleição em 2021.

“Eu sei que o PS destruiu a vossa ambição e que muitos não acreditam que é possível mudar e têm medo do futuro e ainda estão lá em casa indecisos. Digo-vos nos olhos. O valor mais importante para a vossa geração é a liberdade”, considerou.

Dando o seu exemplo pessoal, Moedas afirmou que foi a AD original (coligação que juntou, em 1979 como agora, PSD, CDS-PP e PPM) que permitiu “um jovem alentejano de uma família pobre chegar a Lisboa com 18 anos sem conhecer ninguém e singrar na vida pelo mérito”.

“É essa AD que vai voltar, venham connosco, não desperdicem esta oportunidade”, apelou.

O comício, marcado para as 18:00, começou com mais de uma hora de atraso.

Na arena do Campo Pequeno foram dispostas cerca de 670 cadeiras, a que se somam cerca de 2700 lugares nas bancadas, que foram enchendo até perto das 19:00, sem ficarem totalmente ocupados.

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