O serviço de urgências do Hospital dos Covões (HC), em Coimbra, esteve sem médico para assegurar a triagem na madrugada de sábado, 29 de julho. O profissional contratado não compareceu “por motivos familiares” e a solução para muitos dos doentes foi irem para casa sem serem consultados. Os casos mais graves foram transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) tendo sido redistribuídos pelos especialistas de serviço, referiu ao Notícias de Coimbra o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitários de Coimbra (CHUC), Carlos Santos.
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A situação é recorrente, referiu uma fonte ao Notícias de Coimbra. Nas últimas madrugadas, o serviço de urgências do Hospital Geral (Covões) esteve alguns dias sem médico para assegurar a Urgência Geral, ou seja, realizar a triagem dos casos que ali chegavam. A solução encontrada, sempre que isso acontece, tem sido informar os doentes em espera sobre a situação e dar uma de duas opções: ou esperam até às 08:00, altura em que volta a haver médico na escala, ou abandonam o serviço indo para as suas casas.
Na madrugada deste sábado, 29 de julho, metade dos doentes abandonou o serviço, segundo foi possível confirmar. “Eram situações que, nalguns casos, já estavam há algumas horas à espera deste tipo de abordagem médica”, disse a mesma fonte.
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Contactado pelo Notícias de Coimbra, o presidente do Conselho de Administração do CHUC, Carlos Santos, confirmou esta situação, referindo que o profissional que tem um contrato de prestação de serviços com esta unidade hospitalar informou que, por razões de ordem familiar, “não estava disponível para assegurar o serviço de urgência”. “Trata-se de um médico sem qualquer tipo de vínculo profissional com o CHUC e que informou o serviço com dois dias de antecedência”, frisou o responsável.
A nossa fonte indicou que a mesma situação teria ocorrido nos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas essa informação foi desmentida pelo presidente do Conselho de Administração.
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Carlos Santos referiu que, de acordo com informações que obteve dos serviços, os casos com sintomas mais graves foram transportados para o serviço de urgências dos HUC onde, dentro da disponibilidade, terão sido vistos pelos médicos especialistas que se encontravam de serviço nesta madrugada.
Recorde-se que o polo do Hospital Geral (Covões) está aberto 24 horas para minimizar os constrangimentos na urgência do polo principal (Hospitais da Universidade de Coimbra), que está a ser remodelada e ampliada, numa intervenção que deverá estar concluída em junho do próximo ano.
Nesse sentido foram deslocalizados para a unidade da margem esquerda do Mondego os doentes menos complexos, que na triagem sejam pulseiras verdes ou azuis.
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