A candidata do Chega à Câmara Municipal de Coimbra, Maria Lencastre Portugal, não poupou críticas ao atual presidente da autarquia, acusando-o de ser “arrogante”, “prepotente” e “incapaz de ouvir opiniões diferentes”.
Durante a sessão de apresentação da sua candidatura, a candidata apontou o dedo à liderança municipal por tratar os cidadãos “como se fossem burros” e não considerar as necessidades reais da população.
“O atual presidente entende que ele é que sabe tudo, que ele é que tem razão. Não ouve ninguém. Isso não é governar, é mandar”, afirmou Lencastre. A candidata considera que o papel de um presidente de Câmara deve ser o de servir a população e não o de se impor sobre ela com superioridade. “As pessoas precisam de empatia e não de distância”, acrescentou.
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A candidata lançou ainda um repto ao atual executivo para que interrompa imediatamente o abate de árvores na cidade até ao dia das eleições autárquicas, apelando a uma maior sensibilidade ambiental. Criticou também a forma como a questão dos sem-abrigo tem sido gerida, considerando ineficaz a resposta social proposta e denunciando o transporte forçado de pessoas em situação vulnerável para fora da cidade.
Para Lencastre, a atual liderança falha também na questão da mobilidade, nomeadamente no estacionamento do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). “É inadmissível que alguém venha da Covilhã para uma consulta e não tenha onde estacionar”, declarou, apontando a falta de planeamento e empatia como marca do atual executivo.
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