Coimbra

Câmara manda arranjar Edifício Chiado

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 15-10-2018

A Câmara de Coimbra consignou hoje por cerca de 104 mil euros a “empreitada de manutenção e reparação” do Edifício Chiado, situado na Baixa histórica da cidade, onde está instalado um polo do Museu Municipal.

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A intervenção, no valor de 104.272 euros, visa essencialmente “conservar a identidade arquitetónica” do edifício e “preservar o seu espólio e permitir o seu funcionamento com qualidade e conforto”, afirma a Câmara.

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A empreitada, que deverá ficar concluída no prazo de 150 dias, envolve designadamente “trabalhos de pintura e restauro do alçado principal, de beneficiação da claraboia e de fornecimento e aplicação de um novo soalho no rés-do-chão.

O Edifício Chiado, classificado como imóvel de interesse público, situa-se em zona pedonal, na Rua Ferreira Borges, que é “uma das principais artérias da Baixa de Coimbra”.

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O imóvel foi objeto de uma profunda intervenção em 1992 e, desde então, têm sido realizadas obras de manutenção e remodelação, a mais recente das quais ocorreu em 2001 (para preparar o espaço para acolher a ‘Coleção Telo de Morais’), refere a autarquia.

“Dezassete anos depois, e tendo em conta a normal degradação do edifício, acentuada pelos últimos invernos rigorosos, verificou-se a necessidade de se proceder a uma nova intervenção de manutenção e reparação do espaço”, sublinha a Câmara.

O objetivo desta intervenção é manter e reparar o edifício, “de modo a conservar a sua identidade arquitetónica, preservar o espólio que dispõe e permitir o seu funcionamento com qualidade e conforto”, conclui a Câmara.

“Elemento valioso da arquitetura do ferro”, o Edifício Chiado foi adquirido pelos Grandes Armazéns do Chiado (Lisboa) para aí instalarem uma sucursal, que funcionou entre 1910 e início dos anos de 1950, ocasião em que foi transformado em armazém e fábrica de confeções (Santix).

O imóvel foi comprado em 1973 por um banco e esteve para ser demolido (intenção travada por movimentos cívicos), acabando por ser adquirido pelo município, que, mais tarde, o tornou no primeiro polo do Museu Municipal (os outros dois polos estão instalados na Torre de Almedina e na Galeria de Turismo).

Embora a autoria do edifício seja atribuída a Gustave Eiffel, essencialmente por causa dos materiais de construção utilizados – o ferro e o vidro –, continua por identificar o seu projetista.

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