Coimbra

Câmara de Coimbra reverte abate de 83 árvores previsto nas obras do Metrobus

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 10-03-2023

A Câmara de Coimbra vai votar na segunda-feira uma proposta de reversão de abate de 83 árvores previsto na empreitada do ‘metrobus’, na zona urbana da cidade, foi hoje anunciado.

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A proposta, que será votada na reunião do executivo de segunda-feira, surge depois de a empreitada do ‘metrobus’, a cargo da Infraestruturas de Portugal, ter sido alvo de várias críticas pela sua política de abate de árvores adultas no perímetro urbano de Coimbra, nomeadamente o corte dos plátanos na avenida Emídio Navarro.

Segundo nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, o projeto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) previa o abate de 46 árvores na rua D. João III, 53 na zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o centro comercial Girassolum (onde atualmente só existem 29) e 43 na rua Lourenço de Almeida Azevedo.

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“Foram revistos os projetos elaborados para a rua D. João III, para a zona verde entre o Estádio Cidade de Coimbra e o Girassolum, e para a rua Lourenço de Almeida Azevedo, o que permitirá evitar o corte de 83 exemplares”, salientou a autarquia.

O acompanhamento à empreitada está a ser feito pelo Departamento de Espaço Público do município, que “tem vindo a procurar maximizar a manutenção de árvores ao longo do traçado, nos locais onde estas não coincidem com o canal de circulação”.

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Na rua D. João III, o abate passa de 46 árvores para 24, entendeu-se “que apenas se deverão manter os abates indispensáveis à construção do canal, mantendo-se os restantes que não sejam afetados pelo canal ou por infraestrutura enterrada cujo traçado não possa ser ajustado”.

Entre o estádio e o Girassolum, as 29 árvores existentes serão mantidas, sendo também plantados “novos exemplares”, acrescentou, recordando um projeto anteriormente aprovado pelo executivo, que reduziu “ao mínimo indispensável” o parque de estacionamento previsto.

Das 43 árvores que seriam abatidas na rua Lourenço de Almeida Azevedo, serão preservadas 32 árvores.

“Desta forma, mantém-se o abate de 11 exemplares por imperativos fitossanitários ou por incompatibilidade com o traçado do ‘metrobus'”, referiu a autarquia.

A proposta de reversão do projeto aprovado em 2017 (quando o PS presidia ao município) considera “a recente legislação que estabelece o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano”, assim como “o contexto de alterações climáticas”, realçou a Câmara de Coimbra, liderada pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD, CDS-PP, Nós,Cidadãos!, PPM, Aliança, RIR e Volt).

O ‘metrobus’ deve arrancar na zona urbana de Coimbra no final de 2024.

O SMM prevê também uma ligação à Lousã e a Miranda do Corvo.

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