Coimbra

Câmara de Coimbra reestrutura serviços municipais para melhor responder aos desafios do concelho (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 31-10-2022

A Câmara Municipal de Coimbra aprovou, esta segunda-feira, na reunião do executivo, a reestruturação da organização dos serviços municipais.

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Esta medida, que contou com as abstenções dos vereadores do PS e da CDU, pretende adaptar os serviços camarários à visão estratégica que o atual executivo municipal tem para o concelho, de forma a poder responder melhor às necessidades dos munícipes.

Apresentada pelo presidente da Câmara, José Manuel Silva, a organização dos serviços (estrutura nuclear e estrutura flexível) assenta em áreas estruturantes, como investimento, ambiente, turismo, relações internacionais, entre outras.

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“Esta reorganização surge em resposta à dinâmica de desenvolvimento económico, social e cultural que o executivo começa a imprimir à cidade, e que os serviços municipais devem acompanhar”, explica o município.

Assim, surgem novas áreas como o Desenvolvimento Económico, Empreendedorismo, Competitividade e Investimento; o Ambiente e a Sustentabilidade, e reforçam-se as competências, entre outras, nas áreas da Educação, Desporto, Juventude e Turismo. Também a importância da saúde, da igualdade e da inclusão social, bem como da gerontologia e do envelhecimento, é plasmada na nova organização.

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No total, segundo o presidente, são criados três novos departamentos e mais dez divisões. “Nós não vamos aumentar o mapa de pessoal da Câmara, vamos geri-la com mais rigor, com mais atenção, com mais transparência, no sentido de melhorar a sua capacidade de resposta”, explicou.

José Manuel Silva considera que este “aumento ligeiro” no número de chefias é “um investimento”, porque é preciso que “a Câmara responda aos munícipes, às empresas, às solicitações, aos desafios dos novos tempos, nomeadamente na área do envelhecimento, da inclusão, do ambiente, da educação, da saúde”.

Para a vereadora socialista Regina Bento esta reestruturação vai traduzir-se no “aumento colossal dos encargos do município com cargos dirigentes”, já que representa “um aumento de encargos de quase mais um milhão de euros do que a estrutura atualmente existente”.

Destaca, todavia, alguns aspetos positivos nomeadamente na área da saúde e da ação social. Mas, por outro lado, considera que “traz muitas ineficiências porque trata-se de uma estrutura muito espartilhada, muito distante de resolver os reais problemas da população”.

O vereador da CDU, Francisco Queirós, espera que, tratando-se de uma estrutura flexível, possa ser “readaptada” mediante as necessidades e ajustes que forem considerados necessários.

Veja os vídeos dos diretos NDC:

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