Saúde

Câmara de Coimbra disponível para ajudar mobilidade dos enfermeiros do CHUC em tempo de obras

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 18-01-2023

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR) pediu uma reunião à Câmara Municipal de Coimbra (CMC) por estar preocupado com as limitações de mobilidade que as obras do metrobus já impõem e vão impor ainda mais aos profissionais de saúde. O Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) tem mais de 3 mil enfermeiros e boa parte destes profissionais já estão a sentir dificuldades, nomeadamente os que trabalham nos HUC, Hospital Pediátrico e IPO.

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Estes enfermeiros cumprem uma grande variedade de horários e o coordenador da região Centro do SINDEPOR, Nuno Couceiro, pediu sobretudo respostas para os colegas que saem após as 23h00, quando a Ecovia dos SMTUC já não está em funcionamento. Por seu turno, o presidente da CMC, José Manuel Silva, reconhece que os constrangimentos são inevitáveis, tendo em conta a elevada densidade urbanística desta área da cidade.

Ainda assim, tendo em conta que as obras do metrobus são da responsabilidade do Estado português e que, quem gere o perímetro dentro dos HUC é o respetivo conselho de administração, José Manuel Silva mostrou disponibilidade para fazer o que estiver ao alcance da autarquia para ajudar na mobilidade dos profissionais de saúde e, em particular, dos enfermeiros.

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A vereadora do Urbanismo, Ana Bastos, garantiu que a autarquia está disponível para introduzir alterações, que são caras, e que, por esse motivo, só serão possíveis desde que haja procura por parte dos profissionais de saúde. Caso contrário, isso representaria agravar o défice dos SMTUC que já se encontra bastante elevado, devido a fatores como a inflação ou a guerra na Ucrânia.

A extensão da Ecovia à Estação Velha ou a possibilidade de utilização da mesma com o passe geral são dois exemplos dados pela autarca do empenho da CMC em aumentar a procura deste serviço. “Mas não tem estado a dar grande resultado”, observa.

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Ana Bastos admite, entre outras medidas, reabrir a linha roxa – que foi fechada por ter “três pessoas” – desde que haja procura que o justifique. “Se conseguirem inscrever pessoas que adiram, eu abro a roxa.” Outra das hipóteses colocadas pela autarca é estender a linha verde até aos HUC e, no caso da linha vermelha, introduzir mais um turno que permita transportar os enfermeiros e outros profissionais de saúde cujos turnos terminem depois da 23h00. Tudo possibilidades que só poderão ser concretizadas desde que exista procura pelo serviço.

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