A Câmara de Coimbra aprovou hoje, com a abstenção da maioria que lidera o executivo, uma moção do PS, na oposição, que defende o reforço orçamental do município na área da juventude.
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A moção foi aprovada hoje, na reunião do executivo, com os votos a favor do PS e do vereador da CDU e a abstenção da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt), que lidera a Câmara Municipal.
O documento defende um “reforço orçamental imediato, em valor suficiente” para dar resposta às 60 candidaturas submetidas ao apoio ao associativismo juvenil para os anos de 2022 e 2023, assim como o agendamento das propostas de apoio ao associativismo juvenil para decisão na próxima reunião do executivo.
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O documenta sustenta o reforço face à própria posição do Conselho Municipal de Juventude, que se reuniu a 28 de janeiro, que apontou para uma insuficiência de dotação atribuída para 2023 na área da juventude.
Na declaração de voto, o vereador com a pasta da juventude, Carlos Lopes, realçou que a moção “tenta antecipar-se às decisões do Conselho Municipal”, classificando o documento apresentado pelo PS como uma manobra de “aproveitamento político” e não “uma preocupação pelas problemáticas da juventude”.
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Na sua declaração de voto, a vereadora do PS Carina Gomes defendeu que é “urgente cumprir esta proposta”, recordando os atrasos na apresentação das propostas de decisão de apoio às associações juvenis do concelho, que já deveriam ter sido discutidas em reunião.
Dirigindo-se a Carlos Lopes, Carina Gomes afirmou que “a retórica é bonita, mas desde que tomou posse, este executivo deu zero euros para o associativismo juvenil”.
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