Câmara adjudicou obra do Parque Verde

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 27-03-2018

A Ampliação dos edifícios de restauração construídos no âmbito do “Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Europa – Margem Direita” incluindo a remodelação das instalações sanitárias públicas existentes” vai arrancar. Finalmente!

PUBLICIDADE

parque verde

O contrato entre o Município de Coimbra e empresa Gar-Five foi assinado aos 25 dias do mês de janeiro de 2018, sendo tornado público no dia 23 de março. Ficamos a saber que a obra custa 777 943,64€ +IVA.

PUBLICIDADE

CIP, A. Baptista de Almeida, Lado Renovado, Rosete, Veiga Lopes, Irmãos Almeida Cabral e Tenaco foram as outras empresas que apresentaram propostas no âmbito do concurso público promovido pela autarquia de Coimbra.parque verde

A obra deverá ser realizada em 180 dias, sendo depois necessário encontrar alguém que queira explorar os 4 novos espaços, o que nos permite concluir que ainda não será neste verão que o leitor poderá beber uma água nas esplanadas ribeirinhas.

PUBLICIDADE

publicidade

Antes, ainda iremos assistir à cerimónia de consignação da obra, momento que devera ser aproveitado pelo Presidente da Câmara para dizer que quanto mais depressa a obra ficar pronta mais depressa recebe o empreiteiro, pois o município está de boa financeira.

O novo Parque Verde

O novo Parque Verde

Se tudo correr bem, os espaços de restauração do Parque Verde do Mondego vão ser requalificados e ampliados, através da construção de quatro novos módulos na cobertura, estando também prevista a instalação de esplanadas junto a esses módulos.

Esta solução irá beneficiar os futuros concessionários,que terão agora mais espaço, uma vez que passam a funcionar no rés do chão e 1º andar. Além disso, está prevista uma nova configuração de 4+1 estabelecimentos, ao invés da anterior que funcionava em 3+1 (3 bares/restaurantes mais uma gelataria).

Os quatro volumes a construir vão ter escadas de ligação entre os pisos, com um novo acesso de público ao piso térreo, onde cada uma das 4 concessões passará a dispor de instalações sanitárias.

As cozinhas serão recolocadas no piso superior, mantendo uma simples copa de apoio, arrecadação e compartimento de lixos no piso térreo.Ao mesmo tempo, as casas de banho públicas existentes vão ser recuperadas.

Cada módulo do piso superior compreende uma nova área envidraçada, a referida cozinha principal de serviço a ambos os pisos, com apoio de monta-cargas e espaços de esplanada.

A solução de caixilharia proposta para este piso garante a abertura total dos vãos nas laterais de ligação às esplanadas, possibilitando que a sala possa ser um prolongamento coberto desses espaços exteriores.

Relativamente ao lado poente, os pavimentos existentes serão alvo de recuperação e/ou reposição.

Recordamos que  projeto da ampliação dos espaços foi elaborado pelo ateliê do arquiteto Camilo Cortesão, pelo valor de 35 000,00 euros.

itália a

O concurso para a concessão dos espaços já foi autorizado pela Assembleia Municipal de Coimbra, mas com tantos avanços e recuos por parte da CMC, nunca se sabe se voltará a ser apreciado pelos deputados municipais. 

O procedimento concursal será aberto pela Câmara Municipal de Coimbra após a conclusão das obras, informou recentemente Manuel Machado.

Recordamos que o autarca já admitiu concessionar os quatro espaços em conjunto ou individualmente no sentido de suscitar uma maior concorrência entre os vários interessados, através de concurso público ou entrega direta.

O restaurante Itália, que deverá sair do Parque Manuel Braga, por causa da requalificação deste jardim, pode, se assim o desejar, deslocalizar-se para o Parque Verde, reafirmou em janeiro o líder da autarquia conimbricense, que voltou a questionar a forma como este restaurante se foi expandindo de forma ilegal pelo território municipal.

Disse Manuel Machado: Uma das fracções, um dos estabelecimentos (do Parque Verde), se houver acordo e disponibilidade, se o actual concessionário entre aspas, do chamado restaurante Itália, estiver disponível para se mudar para uma das fracções, eu veria isso com apreço. É a minha opinião pessoal

Reiterou que “vai ser ser feita a demolição daquela barracada que lá está, daquela construção em cima do rio, que foi licenciada pela Hidráulica in ilo tempore, antes do 25 de abril, onde existia o café Jangada, do senhor Mário das Canjas, que foi por água abaixo em 1973. O que lá está é uma coisa espúria. Vai ser removido no âmbito da requalificação do Parque Manuel Braga”.

O Presidente da Câmara adiantou ainda que o Itália está notificado desde os tempos em que foi definido o corredor do Metro Mondego “para tirar de lá aquele edificado”.

Questionado por NDC no final da reunião do executivo local, o líder da CMC informou que ainda não conversou com o “concessionário” daquele espaço municipal.

parque verde 1

Recordamos que em junho de 2106,  o Executivo Municipal de Coimbra procedeu à cessação do alvará do Complexo Verde do Mondego – Actividades Hoteleiras, ACE, a entidade que explorava os bares e restaurante das denominadas “Docas”, estabelecimentos que encerraram definitivamente durante as cheias de janeiro desse ano.

O incumprimento voluntário das condições a que o concessionário se obrigou aquando da adjudicação no inicio do século “está a conduzir à visível degradação e vandalismo dos estabelecimentos e, de toda a zona cuja limpeza e manutenção compete aquele” foram algumas das causas invocadas pelos serviços da autarquia para “despachar” o Agupamento Complementar de Empresas, que por essa altura era detido por uma família.

A CMC alegou ainda que há mais de três meses que o concessionário não cumpria um conjunto de obrigações, sem que tenha invocado qualquer causa que lhe permita suspender a exploração.

As instalações sanitárias comuns aos estabelecimentos e ao parque Verde estiveram encerradas durante uma boa temporada, tendo sido reabertas pela autarquia, que também mandou decorar as montras das 4 casas.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE