A segunda parte da quarta edição da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra inaugura na madrugada de sexta-feira para sábado. Pela “Meia-Noite” é inaugurada no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, que volta a ser o lugar central do evento que vai decorrer até 26 de junho. Já o espaço expositivo municipal do Edifício Chiado vai ter patente a exposição “Caiu a Noite”, como programação convergente a esta edição da bienal, que é inaugurada também no próximo sábado, dia 09 de abril, mas pelas 15h00, com a presença do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra.
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Com curadoria de Elfi Turpin e Filipa Oliveira, a Anozero é uma iniciativa coorganizada pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), CM Coimbra e Universidade de Coimbra.
Esta edição mantém o modelo de uma exposição única repartida por vários lugares que acolhem tanto exposições de arte e de arquitetura como outras atividades convergentes. Com o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova a voltar a ser o lugar central do evento, a exposição chega também ao CAPC Sereia (Parque de Santa Cruz); CAPC Sede (rua Castro Matoso); Estufa Fria e Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra; Teatro da Cerca de São Bernardo; e Rua da Estrela.
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É precisamente no âmbito da programação convergente que o Museu Municipal de Coimbra – Edifício Chiado recebe a exposição “Caiu a Noite”, que inaugura no próximo sábado, dia 09 de abril, pelas 14h00. Uma exposição dos Pescada Nº5, que pretende representar a sua diversidade de expressões artísticas, bem como o seu amplo leque geracional, ao incluir pessoas que pertencem a este coletivo desde a sua primeira hora e os integrantes mais recentes.
O coletivo Pescada Nº5 é um grupo de cidadãos, na maioria moradores em Coimbra, que desde 2002 se têm dedicado à fotografia em torno de projetos que com frequência culminam na realização de exposições públicas em formato de “acontecimentos fugazes”. A partir de 2005, o coletivo tem convidado docentes para ministrarem sessões de formação e coordenar os seus projetos de exposições. Procura envolver artistas de diversas áreas, pintura, escultura, desenho, dança, teatro, música, além da fotografia. Em cada projeto, presta-se especial atenção à escolha do local, escrutinando os diversos espaços, mais ou menos institucionais, enquanto espaços de arquitetura, mas sobretudo enquanto lugares de contexto para os temas escolhidos.
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No Edifício Chiado a entrada é livre e a visita pode ser realizada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00 e aos sábados e domingos das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Está encerrado às segundas-feiras e feriados.
Recorde-se que para a edição de 2021/2022, a bienal apresentou pela primeira vez um programa que acontece em dois momentos: “Meia-Noite. Parte 1”, que aconteceu de 27 de novembro de 2021 a 15 de janeiro de 2022. O programa “Meia-Noite. Parte 1” deu destaque a uma instalação concebida especificamente para a Sala da Cidade, por Carlos Bunga, e que acolheu um conjunto de esculturas angolanas da Coleção do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. Foram apresentados filmes de Beatriz Santiago Muñoz, Marguerite Duras, Sarah Maldoror e de Elise Florenty & Marcel Türkowsky, que introduziram temas que serão desenvolvidos na segunda parte. Esta exposição foi também parcialmente financiada (com 23.750 euros) pela operação “Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0”, através de uma candidatura ao Centro 2020.
Recorde-se ainda que, na reunião do executivo municipal do passado dia 21 de fevereiro, a CM Coimbra aprovou uma proposta de apoio financeiro, no valor de 240 mil euros, a atribuir ao CAPC, para a execução de todos os trabalhos de produção inerentes à realização da segunda parte da quarta edição da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. O valor será liquidado em quatro tranches de 60 mil euros, sendo a primeira paga até ao final do mês de março, a segunda até ao final do mês de abril, a terceira até ao final do mês de maio e a quarta até ao final do mês de junho.
O CAPC recebeu ainda, em 2021, 25 mil euros, através um Apoio Financeiro Municipal para Atividade Pontual para 2021 para executar os trabalhos de pré-produção e produção, das exposições integradas no projeto da bienal de arte contemporânea de Coimbra subordinadas ao tema “Quando a noite se aproxima”, que decorreu em novembro e dezembro de 2021.
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