Política

Bloco de Esquerda quer que Governo português reconheça Estado da Palestina

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 27-10-2023

O BE defendeu hoje que este é o momento de o Governo português “reconhecer o Estado da Palestina e o direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente”, apresentando um projeto de resolução no parlamento com esse objetivo.

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“O que o Bloco de Esquerda exige, o que achamos que o momento exige é uma ação política concreta que, além das nossas condenações, das nossas palavras de lamento e além do apelo humanitário, uma ação política que possa contribuir para uma solução pacífica”, afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, a deputada do BE Joana Mortágua na apresentação desta iniciativa.

A deputada do BE referiu que o primeiro-ministro, António Costa, perante as recentes palavras do secretário-geral da ONU sobre o conflito, “disse que o Estado português, o Governo português compreende e acompanha inteiramente a posição” de António Guterres.

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“Nós achamos que é momento de o Estado português reconhecer o Estado da Palestina e o direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente”, defendeu.

O projeto de resolução recomenda ao Governo que “reconheça imediatamente o Estado da Palestina com as fronteiras anteriores à Guerra dos Sete Dias de 1967”.

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Segundo Joana Mortágua trata-se de “cumprir a promessa que foi feita ainda no final dos anos 40 ao povo palestiniano sobre a possibilidade de construção de um Estado soberano e independente” e que isso significaria devolver a este povo a “esperança numa solução pacífica para esta guerra”.

“Lembramos que 138 dos 193 estados membros da ONU já reconhecem o Estado da palestina, o parlamento português já recomendou, no passado, ao Governo que reconhecesse o Estado da palestina, que a Assembleia Geral das Nações Unidas também já se pronunciou favoravelmente e tem resoluções em defesa do reconhecimento do estado da palestina”, elencou.

Para a deputada bloquista, “este é um passo decisivo que tem que ser dado em nome de uma ação concreta pela paz”.

“Não poderá haver uma solução pacífica, uma solução negociada, uma solução política para esta tragédia (…) sem o reconhecimento do Estado da palestina a par do reconhecimento do Estado de Israel”, enfatizou.

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