Um bancário da Caixa Económica – Montepio Geral desviou, ao longo de quase três anos, elevadas quantias da conta de uma cliente abastada, que era sogra de um tio seu.
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A acusação do Ministério Público do Porto diz que o arguido se apoderou, no total, de 94 mil euros.
Segundo o Correio da Manhã, fez diversos levantamentos em caixas multibanco e também vários pagamentos. Os montantes eram usados para várias despesas no seu dia a dia. Começa a ser julgado na próxima semana no Tribunal de São João Novo pelos crimes de burla qualificada e abuso de confiança qualificado.
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O processo diz que o bancário, de 44 anos, trabalhava num balcão na cidade do Porto e que logo em 2013 formulou a intenção de enganar a vítima. Pediu ao longo do tempo várias vias da caderneta da vítima, com as quais fazia os levantamentos e pagamentos. Cometeu os crimes até 2016.
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A vítima descobriu tudo mais tarde e apresentou queixa. Já o arguido foi despedido em 2017. O banco ressarciu a cliente e pede uma indemnização de 124 mil euros.
Num documento anexo ao processo, o arguido nega agora os factos e diz que ele e a vítima tinham uma relação de “mãe e filho”. Alegou que a mulher lhe fez doações, uma vez que a auxiliava em várias tarefas do dia a dia.
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