Região

Aveiro é a região do Centro de Portugal com mais municípios amigos da longevidade

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 19-12-2023

Aveiro é a região do centro de Portugal com mais municípios amigos da longevidade – nove dos 25 – distinguidos hoje pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, por oferecerem melhores condições para um envelhecimento seguro, saudável e ativo.

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Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) revelou que os nove municípios mais amigos da longevidade na região de Aveiro são Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro, Estarreja, Murtosa e Vagos.

Cantanhede, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Figueira da Foz, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda, Leiria, Lousã, Montemor-o-Velho, Óbidos, Pinhel, Pombal, Seia e Viseu completam o restante grupo dos 25 municípios amigos da longevidade.

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Segundo a CCDRC, esta distinção teve por base um trabalho de identificação que contou com o apoio técnico da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, para o desenvolvimento e aplicação da metodologia, que permitiu distinguir estes 25 municípios como os mais amigos da Longevidade na Região Centro.

A seleção destes territórios baseou-se em duas componentes: “uma mais estrutural, alicerçada em indicadores estatísticos, e outra mais conjuntural, que tem como fonte as boas práticas apresentadas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro”.

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De acordo com a presidente da CCDR Centro, Isabel Damasceno, a Região Centro tem registado, de forma sistemática, um declínio demográfico nas últimas décadas, com reduzidas taxas de natalidade e com uma população envelhecida e a viver mais tempo.

“O aumento da esperança média de vida é um indicador positivo, já que assenta em grandes investimentos na saúde, na alimentação, na ciência, na cultura, mas é agora fundamental assegurar as condições sociais, económicas e ambientais que permitam um envelhecimento saudável e ativo nos diferentes territórios da nossa Região”, destacou.

No seu entender, o trabalho hoje apresentado pode e deve ser uma mais-valia para a região.

“No sentido de permitir conhecer melhor as realidades do envelhecimento nos nossos territórios, na expectativa ainda que este contributo possa, por um lado, reconhecer o desempenho dos atores locais mais empreendedores e, por outro, estimular os territórios com menor dinâmica nesta dimensão”, concluiu.

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