Região

Assembleia Municipal de Mira aprova contas com “recorde de investimento”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 02-05-2022

A Assembleia Municipal de Mira aprovou o relatório e contas da Câmara relativas a 2021, com um investimento total de 4,9 milhões de euros (ME), “valor nunca antes atingido pelo Município”.

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O Relatório de Gestão e a Prestação de Contas de 2021 da Câmara Municipal de Mira, no distrito de Coimbra, foram aprovados, na quinta-feira, com votos favoráveis do PSD e a abstenção do PS e do deputado do Chega.

O ano passado, Mira “atingiu um valor recorde de investimento, isto é, ao longo do ano executou um conjunto de projetos de investimento que totalizaram 4,9 milhões de euros, valor nunca antes atingido pelo Município”, refere a Câmara Municipal de Mira, numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.

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Estes valores são, de acordo com a autarquia, consequência do “forte investimento público efetuado ao longo de 2021”, que é resultado de uma “estratégia definida pelo executivo municipal e que está assente em dois pilares”.

Essa estratégia assenta em retirar o “máximo partido das oportunidades disponibilizadas pelos fundos comunitários” e ainda a diminuição de 1,5 ME da despesa corrente, que permitiu “libertar os recursos financeiros necessários para reforçar a despesa de investimento”, sublinha a Câmara de Mira.

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A receita total atingiu quase 14,5 milhões de euros, o que demonstra não só um crescimento de 8%, face a 2020, como representa o valor “mais elevado alcançado pelo Município”.

“A gestão eficiente do orçamento permitiu uma melhoria bastante significativa dos resultados financeiros do Município, tendo sido possível fechar o ano com um resultado operacional positivo e sem qualquer pagamento em atraso”, frisa, na nota da autarquia, o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida.

Apesar dos avultados investimentos públicos executados, a “robustez financeira mantém-se praticamente inalterada, situação atestada por uma margem endividamento total, superior a 10,5 milhões de euros”.

A Câmara dá ainda nota de que tem hoje uma “importante folga financeira” que, caso venha a ser necessário, “permitirá recorrer ao crédito para executar investimentos estruturantes para o município”.

O executivo municipal manifestou preocupação, no que diz respeito à execução do orçamento do presente ano de 2022, devido aos impactos da pandemia, à guerra na Ucrânia e aos custos de energia, entre outros fatores.

Raul Almeida deixa a garantia que “tudo fará para continuar a assegurar uma gestão financeira pautada por grande rigor e exigência, que permita manter o nível de investimento público em infraestruturas essenciais ao desenvolvimento do concelho e, que, simultaneamente, possibilite continuar e, se necessário, reforçar o apoio aos cidadãos e instituições mais afetadas por este contexto económico mais adverso”.

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