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António Vilhena escreveu “Brincar na Água” para ajudar a matar saudades dos lugares onde fomos felizes
“Agora que as nossas vidas começam a regressar à normalidade, é hora de programar novas atividades e de brincar. Foi isto que me levou a escrever esta nova história: matar saudades dos lugares onde fomos felizes e fizemos amigos, frisa António Vilhena na hora de contar que escreveu “Brincar na Água”.
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Este novo livro infantil bilingue (português e inglês), “Brincar na Água”, fala da escola, das diferenças, da inclusão, da sustentabilidade ambiental, principalmente, da água como brinquedo, revela o escritor.
A água é, neste ano de 2022, o tema agregador das Bibliotecas associadas à Comissão Nacional da UNESCO (CNU).
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O livro foi ilustrado pela artista plástica Márcia Santos e tradução para inglês de Angela Anelli. Tem, também, uma componente pedagógica que convida os leitores a pintarem páginas com desenhos alusivos, onde as imagens mostram crianças nas poças assumindo a água como elemento vital.
“A escola é uma casa cheia de diferenças: nem todos temos cabelo preto, loiro ou azul; nem todos temos olhos verdes ou a mesma altura; a nossa pele, também, é diferente; nem todos gostamos das mesmas cores e não lemos os mesmos livros. Todos somos diferentes, mas podemos ser amigos, crescer juntos, olhar o céu e descobrir a beleza, respeitar os animais, a natureza e cantar as mesmas canções” – pode ler-se na contracapa.
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Esta história foi inspirada no poeta João de Deus, que recupera a magia da água num dos seus poemas.
O livro chega às livrarias esta semana. A editora, Caracol Edições, fez, também, uma edição limitada e numerada que esteve em pré-venda.
António Vilhena é natural de Beja. Licenciado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação e Mestre em Estudos Clássicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É poeta, cronista e autor de livros infantis. Curador da Casa da Escrita entre 2014 e 2022, em Coimbra.
O autor já publicou Do Ventre da Terra (poesia, 1987), Trança D`Água (poesia, 1989), A Eterna Paixão de Nunca Estar Contente (prosa poética, 1991), Mais Felizes Que o Sonho (poesia, 1996), Diálogos de Rosa e Espada (crónicas,2004) O Piano Adormecido (infantil, 2006), Canto Imperecível das Aves (poesia, 2012), A Formiga Barriguda (infantil, 2012), Templo do Fogo Insaciável (poesia, 2013), As Férias da Formiga Barriguda (infantil, 2013), Cartas a Um Amor Ausente (prosa poética, 2014), A Orquestra da Formiga Barriguda (infantil, 2014), Picó Seis Dedos no Planeta Azul (infantil, 2016), Viagem Inadiável da Água (viagens, 2019), Onde Está o Meu Abraço? (infantil, 2021), Brincar na Água (infantil, 2022), Um Amor Que Nos Queira (crónicas, a publicar).
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