Saúde

Andamos a comer alimentos geneticamente alterados sem sabermos! Descubra quais são

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 12 meses atrás em 18-05-2023

Alimentos geneticamente modificados nascem a partir de organismos vivos que foram artificialmente criados em laboratório. Algumas das novas características criadas nestes produtos refletem as necessidades básicas da cadeia alimentar, como vegetais que produzem o seu próprio repelente de insetos ou frutas que levam mais tempo para se estragarem. Mas será que é seguro?

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O Notícias ao Minuto reuniu alguns alimentos que devemos ter em atenção.

Cebolas: Muitas pessoas choram quando cortam cebolas. Sunions, é a primeira variedade de cebola que não faz verter lágrimas e já chegou às prateleiras no Reino Unido. Foram criadas através do cruzamento de outras variedades de cebola.

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Ovos: Cientistas britânicos desenvolveram frangos geneticamente modificados que podem produzir ovos que combatem o cancro. Às galinhas foi administrado genes humanos adicionados com o nosso ADN que podem ser encontrados nas claras dos ovos.

Salmão: A empresa AquaBounty Technologies desenvolveu uma espécie de salmão geneticamente modificado que cresce duas vezes mais rápido que o normal. O “AquAdvantage Salmon” cresce durante todo o ano. Houve debates sobre se o peixe era ou não seguro, mas a FDA (Food and Drug Administration), uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou no país em 2015. Foi revogada alguns meses depois, porém desde 2021, que o AquAdvantage Salmon voltou ao mercado.

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Cogumelos: Um investigador da Penn State University desenvolveu uma qualidade de cogumelos que não ficam acastanhados. Duram mais e, provavelmente, contribuem para a diminuição do desperdício.

Trigo: Em Espanha tem sido usado um mecanismo para desenvolver uma variedade de trigo que pode ser consumida por pessoas com doença celíaca. Foi usada uma técnica para remover as proteínas do trigo que mais causam a reação adversa naqueles que têm intolerância ao glúten.

Tomates: Está a ser estudada uma forma de ser criado um tomate sem sementes. O tomate modificado Flavr Savr, criado pela empresa Californiana Calgene, foi o primeiro alimento geneticamente modificado a ser aprovado pela FDA, em 1994, contudo acabaram por sair do mercado em 1997. Também se fala em tomates roxos. Pesquisas sugerem que eles têm propriedades anti-inflamatórias.

Milho: O milho Bt é um tipo de milho que foi desenvolvido para atuar como um pesticida, reduzindo a necessidade de pesticidas químicos potencialmente prejudiciais. A FDA considerou este produto tão nutricional quanto ao milho normal. 

Leite: Em 2011, cientistas chineses começaram a introduzir genes humanos nos embriões das vacas. O resultado foi uma série de vacas que produziam leite que era “idêntico ao humano e tem as mesmas qualidades antibacterianas que o leite materno”. Os estudos prosseguem, pois a taxa de mortalidade das vacas geneticamente modificadas foi alta e há problemas com a realização de testes em humanos para determinar a sua segurança.

Maçãs: As maçãs totalmente vermelhas foram desenvolvidas pelo criador de plantas suíço, Markus Kobelt. Tinha notado que as maçãs com a polpa vermelha pareciam mais bonitas, mas tinham um gosto mais desagradável. Kobelt passou 20 anos a cruzar qualidades de maçãs para criar a aparência e o sabor idêntico. Na verdade, criou várias! A maçã Redlove Odysso é particularmente grande e tem um sabor suave. A Redlove Era tem um sabor único a amora.

Banana: Cientistas desenvolveram um novo método para vacinar: um vírus pode ser injetado numa banana e irá crescer com a fruta. A banana começará a produzir proteínas do vírus, mas não a parte infecciosa. Quem a comer começará a construir anticorpos contra o vírus, assim como seria com uma vacina.

 

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