Coimbra

Alvaiázere faz campanha de recolha de alimentos para famílias carenciadas

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 23-11-2020

A Câmara de Alvaiázere, no distrito de Leiria, iniciou hoje uma campanha de recolha de alimentos destinados às famílias mais carenciadas do concelho, que os receberão na época natalícia, foi hoje anunciado.

PUBLICIDADE

Célia Marques, Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere

A campanha, que decorre pelo 16.º ano consecutivo e denominada “Vamos dar as mãos”, termina no domingo.

“O objetivo desta campanha fundamenta-se no apelo à solidariedade dos munícipes, através da angariação de géneros alimentares, para distribuir durante o período de Natal às famílias mais carenciadas do concelho”, refere a autarquia.

PUBLICIDADE

A presidente do município, Célia Marques, explicou que a iniciativa decorre nos supermercados do concelho.

“Fazemos sempre, todos os anos, esta campanha de Natal”, disse Célia Marques, referindo que, “garantidamente, serão feitos centena e meia de cabazes, a média dos últimos anos”.

PUBLICIDADE

publicidade

Após a recolha, o município faz os cabazes, de acordo com as necessidades e com o número de elementos do agregado familiar.

“O período de identificação das famílias mais carenciadas decorre após o período de recolha de bens alimentares”, referiu, num trabalho de articulação entre o Gabinete de Ação Social da câmara, juntas de freguesia e Loja de Apoio Social de Alvaiázere.

A autarca realçou o papel das juntas neste trabalho, de “muita proximidade e que conseguem identificar as famílias mais carenciadas”.

Em dezembro, é feita a entrega, que se prolonga habitualmente até à primeira semana de janeiro.

Célia Marques afirmou que “a câmara normalmente complementa também estes cabazes, para chegar a todas as famílias carenciadas, com artigos que, não sendo essenciais, como por exemplo brinquedos e chocolates, podem tornar o Natal mais alegre”.

A presidente da câmara declarou ainda estar “muita apreensiva este ano”, afirmando-se convicta de que “vai aumentar o número de famílias a precisar de ajuda”.

“Também há muita pobreza encoberta, pessoas que não pedem ajuda durante o ano”, considerou Célia Marques, acreditando que a pandemia de covid-19 “trouxe alguma insegurança as famílias”.

“Apesar de neste momento não termos conhecimento de despedimentos e julgamos que grande parte das nossas empresas continua a fazer um grande esforço para manter os funcionários, acreditamos que haja muita incerteza e famílias que possam estar a atravessar momentos mais difíceis e que não estejam identificadas”, adiantou, admitindo que “por vergonha possam não recorrer aos serviços da câmara”.

Segundo a autarca, “o concelho tem também muitas famílias estrangeiras que não recorrem aos serviços” municipais.

“Mas vamo-nos apercebendo, através das juntas de freguesia, que não têm rede apoio no concelho e precisam de ajuda”, acrescentou.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE