Política

Aliança Democrática só repete dois cabeças do PSD de 2022 e indica cinco mulheres como “número um”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 15-01-2024

Imagem: Redes sociais

A coligação Aliança Democrática (AD) só vai repetir dois dos 22 cabeças de lista do PSD das últimas legislativas, apresentando cinco mulheres – menos uma do que em 2022 – e cinco independentes como “número um” de círculo.

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Dos 22 cabeças de lista anunciados, apenas dois são atualmente deputados, precisamente os cabeças de lista repetidos: Paulo Moniz, pelos Açores, e Sónia Ramos, por Évora.

No entanto, vários já passaram pela Assembleia da República em legislaturas anteriores à atual XV e seis são autarcas em exercício, que terão de optar entre a atual função ou o lugar de deputado se forem eleitos.

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Em relação a 2022, o PSD indica menos uma mulher cabeça de lista, já que há dois anos tinham sido seis a encabeçar círculos e em 2024 apenas cinco: Teresa Morais, Liliana Reis, Rita Júdice, Sónia Ramos e Dulcineia Moura.

O PSD, que irá às legislativas antecipadas de 10 de março coligado com o CDS-PP e o PPM, divulgou entre domingo e hoje todas as escolhas para cabeças de lista, que serão aprovadas com o resto dos candidatos a deputados num Conselho Nacional marcado para as 21:00, num hotel em Lisboa.

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O presidente do PSD, Luís Montenegro, que até agora sempre tinha sido sempre deputado por Aveiro, retoma a tradição de Pedro Passos de Coelho e será o cabeça de lista da AD por Lisboa, o maior círculo do país.

Para encabeçar as listas do Porto e de Santarém, a AD escolheu os independentes Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), respetivamente

Também independentes avançam por Castelo Branco Liliana Reis, professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais por Castelo Branco, por Coimbra Rita Alarcão Júdice, advogada e que atualmente já é coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) para a área da habitação, e pela Guarda a professora universitária Dulcineia Moura.

Por Braga, avança o secretário-geral do PSD Hugo Soares e outros dois vice-presidentes do PSD liderarão os círculos de Viseu, António Leitão Amaro (que já tinha sido cabeça de lista por este círculo em 2015), e de Faro, Miguel Pinto Luz, que é atualmente vice-presidente da Câmara de Cascais.

Para Viana do Castelo e Setúbal avançam os antigos ministros sociais-democratas José Pedro Aguiar-Branco e Teresa Morais, respetivamente.

Além de Pinto Luz, são mais cinco os autarcas em funções que serão cabeças de lista nas legislativas pela AD: Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo círculo de Aveiro, Amílcar Almeida, atual presidente da Câmara de Valpaços por Vila Real, Hernâni Dias autarca de Bragança por este círculo, Pedro Coelho presidente de Câmara de Lobos pela Madeira e Rogério Silva, presidente da Câmara de Fronteira por Portalegre.

De acordo com o Estatuto dos Deputados, são incompatíveis com o exercício do mandato de deputado à Assembleia da República as funções de presidente e vice-presidente de câmara municipal e de membro dos órgãos executivos das autarquias locais em regime de permanência ou em regime de meio tempo. Sendo eleitos deputados podem, no máximo, pedir uma suspensão de funções por seis meses, tendo depois que renunciar a uma das duas funções.

Por Leiria, será número um o antigo presidente da Câmara de Óbidos Telmo Faria, que em 2018 foi um dos principais apoiantes de Santana Lopes na disputa da liderança com Rui Rio (que viria a ganhar o partido) e por Beja o líder da distrital Gonçalo Valente.

Pelos círculos da emigração, a AD recupera os ‘tradicionais’ cabeças de lista do PSD, cujos longos mandatos no parlamento apenas foram interrompidos na legislatura de 2022, na direção de Rui Rio: os antigos secretários de Estado das Comunidades José Cesário (fora da Europa) e Carlos Gonçalves (Europa).

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