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Aliança Global das Vacinas espera conseguir mais de 8,3 mil milhões de dólares

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 01-06-2021

A Aliança Global das Vacinas (GAVI) espera conseguir ultrapassar na quarta-feira 8,3 mil milhões de dólares em contribuições acumuladas para o mecanismo de partilha de vacinas contra a covid-19, disse à Lusa o seu presidente, Durão Barroso.

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Durão Barroso será, juntamente com o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, coanfitrião de uma cimeira organizada pela GAVI para recolher “as ajudas necessárias para conseguir vacinar 1.800 milhões de pessoas nos países mais vulneráveis”.

“Espero que, com as contribuições que hoje serão anunciadas, ultrapassemos mesmo, em valores acumulados, o montante de 8.300 milhões de dólares”, afirmou o presidente da GAVI em declarações enviadas à agência Lusa.

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O ex-primeiro-ministro de Portugal e ex-presidente da Comissão Europeia salientou que “para além das vacinas propriamente ditas, há também que financiar a sua distribuição, o que em algumas geografias e contextos de guerra ou conflito, é especialmente difícil”.

Salientou que “há que apoiar o financiamento de tudo o que se relaciona com diagnósticos, nomeadamente testes e rastreamento, e terapêuticas, com “alguns medicamentos que se anunciam promissores” em desenvolvimento.

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Governos, fundações, associações filantrópicas e empresas privadas “têm aumentado as contribuições financeiras” para o mecanismo de partilha de vacinas COVAX, uma parceria entre a GAVI e a Organização Mundial de Saúde, e da parte dos países “tem havido cada vez mais anúncio de partilha de doses em excesso”, apontou.

Portugal comprometeu-se a doar vacinas aos países lusófonos, a Nova Zelândia ofereceu na segunda-feira 24.000 doses a Timor-Leste, França e União Europeia vão doar a países africanos e Espanha comprometeu-se com doações à América Latina, exemplificou.

Durão Barroso defendeu que a comunidade internacional tem que “passar a olhar para a saúde pública como um bem público global e a investir na resiliência dos seus sistemas de saúde”.

Concretamente, será “indispensável” que haja mais investigação na matéria, mecanismos de transparência e alerta e mecanismos próprios de prevenção e resposta a futuras pandemias, indicou.

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