Coimbra

Agente de execução arranja casa a família de Coimbra que despejou. “Avaliei o caso e fiz o que estava ao meu alcance”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 6 meses atrás em 15-11-2023

Uma família de cinco pessoas foi alvo de uma ação de despejo da casa onde moravam, em Cioga do Monte, Coimbra, juntamente com nove gatos. O agente de execução não ficou indiferente. Acabou por cumprir a sentença do tribunal, mas ajudou a encontrar uma solução para não ficarem na rua.

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“Foi o próprio que contactou a Segurança Social, tendo sido encontrada uma solução provisória para evitar que o casal, as duas filhas e o namorado de uma delas ficassem desamparados”, revela o Correio da Manhã.

Foi também aquele profissional que pediu ajuda a uma associação de defesa dos animais para acolher os felinos, que transportou no seu carro. “Não gosto de resolver uma situação e arranjar outro problema. Avaliei o caso e fiz o que estava ao meu alcance”, conta.

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Antes de se conseguir realojar a família e perante o seu desespero, “o agente de execução já se tinha disponibilizado para facultar uma tenda no parque de campismo. Ao fim de mais de cinco horas, foram encontradas respostas provisórias, incluindo para os gatos”, revela.

“Quando a família recuperar a normalidade entregamos quatro gatos, que é o que a lei prevê, e os restantes ficarão para adoção”, refere a presidente da associação em questão.

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A família já vivia sem água. “Agora vamos para a rua”, chorava a moradora, de 48 anos, antes de ver uma solução ao “fundo do túnel”.

O transporte dos bens da família foi assegurado pelo homem que arranjou um local para os guardar enquanto o caso não fosse resolvido.

“Na casa morava um casal, duas irmãs de 18 anos, que saíram há um ano de uma instituição, e o namorado de uma delas”, adianta o jornal.

Esta não foi a primeira vez que o agente de execução contactou a associação para ajudar a resolver um problema com animais de famílias que são alvo de ações de despejo.

“Normalmente não há solução para os animais de estimação. O canil ou não atende ou está cheio. Não há saída”, lamenta. No caso dos animais desta família, foi também ele que os levou ao veterinário.

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