O banho é algo que todos fazemos. Uns diariamente, outros mais do que uma vez ao dia, outros com menos regularidade. Mas será que existe um número em concreto de duches que devemos tomar?
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Harry Enten, da CNN Internacional tentou responder a esta questão no podcast Margins of Error. Mas, recuemos um pouco atrás e perceber de onde vem este hábito de tomar banho.
Hoje em dia, cerca de dois terços dos americanos toma banho todos os dias, contudo os cristãos chegaram a acreditar que quanto mais sujo alguém estivesse, mais sagrado seria. Também figuras como Luís XIV, rei de França, não tomavam banho, sendo que o rei apenas tomou banho duas vezes em 76 anos!
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A verdade é que temos a tendência de julgar aqueles que não tomam banho tão regularmente, associando-os a pessoas sujas. Mas de onde surgiu o estereótipo? Como passamos de tão poucos banhos, para tantos, como agora?
Tudo começa com o marketing. Segundo o Margins of Error, tudo começou quando o sabão começou a ter preços mais acessíveis e as marcas começaram a querer vendê-lo. As empresas criaram a ideia de que o sabão era um item de luxo. Criou-se a ideia na população de que o cheiro a suor era mau e que o sabão era o produto sublime que trataria do problema.
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Mais tarde, passaram também a desejar ter casas de banho em casa, já que foi divulgada a ideia de que o banho teria de ser realizado numa casa de banho. As pessoas eram pressionadas diariamente através da publicidade, que lhes dizia que estavam demasiado suadas, sujas ou mal cheirosas, sendo que sem os produtos de higiene e as casas de banho seriam menos saudáveis, lê-se numa notícia da CNN Portugal.
Inicialmente, apenas os mais ricos tinham tais luxos em casa, mas com o tempo o cenário mudou, já que em 1940, cerca de 55% das casas norte-americanas já tinham casa de banho.
Não há um número em concreto. Cabe a cada um de nós decidir quais os hábitos mais apropriados. Inclusive se existem vários fatores que alteram a necessidade da toma de banho, como o local onde se habita, a profissão, o nível de atividade física, etc. Mas uma coisa é certa, a chave é não exagerar na rotina higiénica.
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