Coimbra

Aeródromo Municipal Bissaya Barreto certificado até 2025

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 01-07-2020

O Aeródromo Municipal Bissaya Barreto foi certificado até 30 de junho de 2025 pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

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Arquivo NDC

A Câmara Municipal de Coimbra tem realizado várias obras de manutenção e melhoramento no Aeródromo Municipal Bissaya Barreto, assumindo que este é um investimento prioritário para permitir, designadamente, que esta infraestrutura aeroportuária acolha, em permanência, meios aéreos que integram o DECIR2020, ao serviço da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e que vão operar a partir de Coimbra para toda a região.

 

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Este ano o dispositivo é composto por um helicóptero ligeiro, à semelhança dos anos anteriores e, pela primeira vez, dois aviões anfíbios médios, que reforçam assim os meios de combate a incêndios.

 

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A CM Coimbra investe anualmente cerca de 300.000 euros nesta infraestrutura, a que acrescem os investimentos desencadeados nos últimos anos, como as operações de desobstrução e de limpeza das faixas de segurança da pista e a requalificação da vedação, que foi instalada na totalidade da delimitação do perímetro e que era aguardada desde 2003, sendo este um ponto fundamental no que respeita à segurança das operações e que representou um investimento superior a 116.000 euros.

 

Nos últimos meses, a autarquia procedeu também à repintura da totalidade do Aeródromo (pista, taxyway e placa de estacionamento), num investimento superior a 32.000€ euros; adquiriu equipamentos eletrónicos, dotando assim o Aeródromo de material de ponta, em conformidade com os requisitos regulamentares da União Europeia, nomeadamente os estabelecido no programa do “Céu Único Europeu”, num investimento superior a 33.000 euros; e contratou um serviço para determinação do ACN/PCN (Aircraft Classification Number – número de classificação da aeronave e Pavement Classificatio Number – número de classificação do pavimento), destinado a proporcionar uma forma de reporte da capacidade de carga dos pavimentos, para que os operadores possam aferir da possibilidade de operação das aeronaves, bem como do regime de operação em sobrecarga, num investimento superior a 6000 euros. Este investimento permite que esta infraestrutura aeroportuária fique habilitada regularmente a receber aeronaves com massa superior a 5700 kg, colocando-o em igualdade com a maioria dos aeródromos nacionais da rede secundária.

 

Outros investimentos já tinham sido desencadeados para fazer face à destruição causada pela passagem do Furacão Leslie e pelo desinvestimento a que o Aeródromo foi sujeito durante a primeira década deste século. Nomeadamente, a aquisição de uma manga de vento, que chegou de Inglaterra, com as caraterísticas específicas exigidas pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e que representou um investimento de cerca de 8000 euros. O próximo passo será a elaboração de um projeto para a requalificação do edifício e torre de controlo.

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