Política

Adjunto de João Galamba exonerado é “bode expiatório”

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 28-04-2023

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) considerou esta sexta-feira que o adjunto do gabinete do ministro das Infraestruturas exonerado na quarta-feira é um “bode expiatório”, acusando o Governo de atribuir sistematicamente responsabilidades a pessoas de “menor relevância” política.

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“Aquilo que me parece evidente é que o Governo socialista é incapaz de assumir as suas responsabilidades aos níveis mais relevantes e, portanto, encontra sempre um bode expiatório nestas matérias para crucificar, para tentar com isso alijar as suas responsabilidades”, afirmou Rui Rocha, durante uma visita à Ovibeja.

Frederico Pinheiro foi exonerado na quarta-feira por “comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades” inerentes ao exercício das funções no gabinete do ministro João Galamba, depois de ter sido visado na troca de informações divulgada na comunicação social, na quinta-feira, sobre a polémica na TAP.

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“Nós temos vários ministros neste processo que já mentiram aos portugueses ou às comissões de inquérito e há alguém que ainda não falou aos portugueses, que é António Costa. Portanto, estamos sempre ao nível do pessoal menor, das pessoas que têm menos responsabilidade nestes casos”, criticou.

E prosseguiu: “Este membro do gabinete do ministro Galamba é alguém que pediu autorização […] para convidar a CEO da TAP para estar presente numa reunião. Ora, demite-se a pessoa que pediu autorização e o ministro Galamba não tem nada a dizer a isto? Há quatro ou cinco ministros que já mentiram neste processo e continuam todos em funções e o primeiro-ministro António Costa não tem nada a dizer ao país sobre isto?”.

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Rui Rocha aproveitou para relembrar outros casos semelhantes, como o do fornecimento de dados de ativistas à embaixada russa, em que Fernando Medina, então presidente da Câmara de Lisboa, sacrificou o gestor de dados, ou quando António Costa, no processo da TAP, sacrificou o ex-secretário de Estado Hugo Mendes, que já tinha saído.

 

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