Portugal

Ação Católica Rural alerta para necessidade de persistência na luta pela justiça

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 16-11-2021

A necessidade de os cristãos serem “persistentes e incansáveis na luta pela justiça” foi uma das mensagens saídas do seminário nacional da Ação Católica Rural (ACR), que refletiu sobre “A Igreja Pós Pandemia”, com orientação de António Couto, bispo de Lamego.

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“Numa época em que vivemos numa sociedade à deriva, não podemos desanimar nem baixar os braços”, sublinharam os cerca de 70 participantes no encontro, que decorreu no passado fim de semana de forma mista – presencial em Albergaria-a-Velha e online a partir das várias dioceses onde o movimento está implantado.

Uma nota sobre o evento hoje divulgada, a ACR defende que, numa Igreja pós pandemia, os católicos não podem desvincular-se do “Mestre que é Jesus”, necessitando de “conviver com Ele, para aprender a viver com Ele e como Ele”.

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Os participantes foram também desafiados a serem testemunho vivo, adotando o lema: “Ou vivo o que digo, ou não digo nada”.

A Ação Católica Rural é um movimento formado e dirigido por leigos jovens e adultos, dedicando-se de forma organizada à evangelização e promoção do meio rural.

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Foi fundada em 1933, mas a sua forma organizativa era diferente, sofrendo diversas evoluções. Em 2017, a ACR viu aprovados os seus Estatutos pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

A ACR tem como princípios promover a formação integral dos seus membros, levá-los a colaborar em projetos concretos do meio, fazê-los assumir responsabilidades e imbuir a vida do espírito evangélico (ligar a fé à vida).

Segundo os dados disponíveis na sua página na Internet, a ACR compreendia, em 2013 – os últimos números disponíveis, com base em dados recolhidos para a VII Assembleia de Delegados – cerca de 120 grupos ativos, divididos por 16 dioceses: Angra do Heroísmo, Aveiro, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Rondava os 1.500 o número de militantes e simpatizantes e a maioria são mulheres.

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