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Incêndios: Sapadores denunciam falha das autarquias no pagamento de horas extra

Notícias de Coimbra com Lusa | 8 minutos atrás em 26-09-2025

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) acusa as autarquias de não pagarem as horas extraordinárias devidas a estes profissionais pelo trabalho de combate aos incêndios e o Governo de “silêncio e inação”, ameaçando recorrer a formas de luta.

“Não podemos aceitar que aqueles que estão na linha da frente para nos protegerem sejam tratados com tal desrespeito e negligência, estando neste momento a ser equacionado o iniciar de várias formas de luta”, lê-se no comunicado do sindicato hoje divulgado.

O SNBS denuncia e condena “veementemente a atitude das autarquias e do Governo perante as ilegalidades e a desvalorização profissional dos bombeiros sapadores”, acusando as autarquias de não pagar as horas extraordinárias pelo combate aos incêndios florestais, situação “que levou a que fossem ultrapassados os limites legais para o trabalho previstos na lei”.

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“Apesar deste esforço e dedicação adicionais, no final do mês estes profissionais não foram devidamente remunerados pelas horas trabalhadas, mesmo tendo o Governo aprovado em Conselho de Ministros, medidas que permitiam esse pagamento”, refere o sindicato em comunicado.

Acusando as autarquias de “falta de respeito pelos bombeiros sapadores” e de “gestão irresponsável e ilegal dos recursos humanos”, o SNBS acusa também o Governo de responder com “silêncio e inação” às denúncias e pedidos de reunião da estrutura sindical.

“O Governo, apesar de informado, não tem demonstrado vontade de intervir para resolver este grave problema, optando por adiar reuniões que poderiam levar à superação destes constrangimentos. A postura do Governo é inaceitável. A sua responsabilidade é zelar pelo cumprimento da lei e pela dignidade dos trabalhadores, em especial daqueles que desempenham funções essenciais para a segurança pública. A omissão governativa face a estas irregularidades constitui uma complacência perigosa que descredibiliza as instituições e fragiliza os serviços públicos”, critica o sindicato.

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