Na EXPOFACIC, em Cantanhede, o aroma inconfundível do pão com chouriço guia os visitantes até à roulote do “Ribatejano”, presença assídua no certame desde 2008. Entre massas, chouriços e histórias de família, a equipa vinda de Salvaterra de Magos mostra que o segredo do sucesso está na tradição, no humor e no trabalho em equipa.
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Rodrigo Madeira, padeiro de 21 anos, garante que nasceu para o ofício. “Sou padeiro desde que nasci”, diz, enquanto amassa a massa para mais uma fornada. Ao lado, André, de apenas 15 anos, ri e confirma: “Nasci debaixo do pano. Logo quando nasci, meteram-me a amassar pão”.
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O cardápio vai muito além do pão com chouriço: há também pão com queijo, pão com farinheira, batatas com queijo e bacon e bifanas. “Fazemos feiras de norte a sul de Portugal”, explica Rodrigo, destacando que, nas férias escolares, o mais novo da equipa troca os dias livres pelo trabalho. “São as melhores férias que há, é na feira”, assegura André, que confessa receber um pagamento especial: “Um pãozinho com chouriço por dia. E já é muito bom”.
O pão com chouriço, vendido a 4,50 euros, é feito com rigor e uma boa dose de alegria. Entre piadas e instruções, os padeiros ensinam como moldar a massa, colocar as quatro rodelas de chouriço e fechar o pão com as pontas dos dedos. “Agora é só espalmar e está pronto para o forno. Sete minutos e está pronto”, descreve Rodrigo.
Enquanto o forno trabalha e o cheiro se espalha pelo recinto, a banca d’ “O Ribatejano” continua a receber clientes, mantendo viva uma tradição que já nasceu “debaixo do pano” e que, ao que tudo indica, ainda vai crescer muito mais.
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