O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos disse hoje que a administração do IPO de Coimbra deveria ter tido em conta os profissionais de saúde da linha da frente e das unidades de cuidados intensivos dos vários hospitais da cidade, antes de vacinar profissionais com outras funções, rejeitando assim a justificação de que as vacinas ministradas eram excedentes.
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Carlos Cortes disse ao Notícias de Coimbra que a Ordem dos Médicos questionou hoje formalmente a administração do Instituto Português de Oncologia de Coimbra acerca da vacinação contra a covid-19, que terá sido administrada a diversos profissionais.
O médico disse que a SRCOM está disponível para colaborar no processo de investigação da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e afirma que junto ao IPO de Coimbra existe muitas outras unidades de saúde e hospitais com médicos e profissionais que tratam doentes com covid-19 ou mesmo nos restantes serviços onde existe também pressão e exposição ao novo coronavirus.
O responsável pela secção regional da Ordem reafirma que o processo de vacinação em Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra tem sido “vergonhoso na priorização dos profissionais de saúde com cargos de responsabilidade” e recorda que a SRCOM foi das primeiras vozes a denunciar o “desrespeito” no que toca à seleção dos profissionais a vacinar contra a covid-19.
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