Câmaras

Câmara gasta 10 000 para dar dormida a negociantes de artesantato

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 13-05-2014

Já se sabia que acabou a “Feira do Livro”. Também era do nosso conhecimento que a “Feira de Artesanato” fazia parte do passado. Ambas vão integrar o “invento” Feira da Cultural de Coimbra”.  Sabe-se porque NDC contou tudo muito antes do tempo que a Câmara pretendia.

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O que não era público, mas agora se confirma, é que a pomposa “Feira Cultural de Coimbra” do PS mantém muitos vícios e poucas virtudes, continuando a imitar as exposições que foram realizadas nos mandatos PSD/CDS, dando assim mais um passo na despromoção de Coimbra e contribuindo para manter certas mordomias e determinados hábitos.

Vejamos um exemplo. O e-leitor sabia que o município gasta  todos os anos quase 10 mil Euros para dar dormida aos negociantes de artesanato que vêm vender os seus produtos (muitos deles importados) aos habitantes de  Coimbra.

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É uma tradição que  em 2014 pode custar até  9 591, 21 Euros aos cofres do município. Uma despesa que a Câmara faz para ter empresários a comercializar artesanato no Parque Manuel Braga, constando-se que muito do que é vendido tem pouco de manual ou original.

O documento que suporta o contrato por ajuste directo não indica o número de quartos ou a duração da estadia no Hotel Bragança, que, a fazer fé no documento, terá sido o que apresentou a proposta mais vantajosa para alojar os industriais de artesanato.

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A Feira Cultural de Coimbra”  integra barracas de comes e bebes, artesanato, artes plásticas, livros  e música, decorrendo no meio do pó ou da lama do Parque Manuel Braga entre 23 de maio e 1 de junho.

É no meio desse  aglomerado de módulos standard que Carina Gomes, a vereadora da cultura, promete realizar de 30 para 31 de maio umas “24 horas culturais”, que, segundo a mesma é “um evento inspirado nos modelos concetuais de grandes cidades como São Paulo, Madrid, Londres ou Miami”.

Será então no meio dos espaços de editoras de segunda linha, de provas de rancho à portuguesa e dos últimos modelos de mantas marroquinas que o executivo liderado por Manuel Machado “pretende celebrar, ininterruptamente durante um dia e sob o mote Cultura non-stop, a multiplicidade de manifestações artísticas da cidade, convidando os seus autores e intérpretes a trazer para a rua as suas propostas artísticas e culturais.”

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