Coimbra

95% dos licenciados pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra estão a trabalhar na área

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 01-10-2019

 

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A grande maioria dos licenciados pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) está a trabalhar na área profissional em que fez formação, revela um recente inquérito telefónico aos 303 diplomados há um ano pela instituição (terminaram o curso em julho de 2018).

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De acordo com o resultado dessa avaliação, feita 11 meses depois da conclusão do curso, dos 157 ex-alunos que estiveram disponíveis para dar a informação pedida (uma taxa de resposta de 51,82%) – considerou-se não ser viável o contacto após duas tentativas infrutíferas – 94,97% referiram estar a trabalhar em Enfermagem, 4,45% disseram estar a trabalhar noutra área e apenas um licenciado disse não estar a trabalhar, mas por opção.

Ainda de acordo com este inquérito sobre a situação de emprego e a opinião dos licenciados em 2018 pela ESEnfC, feito pelo Conselho para a Qualidade e Avaliação (CQA) da Escola, 97,98% dos respondentes a trabalhar em Enfermagem revelaram exercer a atividade a tempo inteiro.

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Relativamente à integração na vida ativa, 75% dos respondentes consideram que «os conhecimentos e informação» obtidos «durante o curso foram adequados e suficientes para as necessidades sentidas no mercado de trabalho».

“Integração/adaptação” – a contextos de trabalho, ao trabalho em equipa, a novos métodos, à realidade, ou ao ritmo de trabalho – foi, por seu turno, o aspeto em que os inquiridos sentiram mais dificuldades (houve 87 respostas nesse sentido).

Já a “Gestão do tempo” e o ato de “Procurar/ encontrar trabalho” representaram maior dificuldade para, respetivamente, 43 e 32 licenciados.

Oito respondentes disseram que não sentiram dificuldades e quatro situaram-nas ao nível da adaptação à realidade de outro país.

Quanto a sugestões que os licenciados inquiridos deixam à ESEnfC, o CQA destaca a importância atribuída, por 11 licenciados, a «ter mais preparação para a parte documental/procura de emprego/contratos/burocracia» e a «necessidade de mais formação em tratamento de feridas» (sentida por 8 dos respondentes).

Maioritariamente a exercerem Enfermagem em hospitais públicos (32) e em unidades de cuidados continuados (28) – em menor número em lares de idosos (16) e em hospitais privados (15) –, 17 dos licenciados em 2018 pela ESEnfC referiram, ainda, estar a trabalhar em mais do que um local (alguns em três instituições ou serviços diferentes).

 

Sobre a ESEnfC

A ESEnfC é a maior escola de Enfermagem em Portugal, contando com cerca de 2000 estudantes, maioritariamente de licenciatura, mas também a frequentarem cursos de pós-graduação e de mestrado.

A cada novo ano, a ESEnfC procura recrutar os melhores alunos, comprometendo-se a proporcionar-lhes um nível de ensino que persegue a excelência formativa, quer através da atualização dos planos de estudos, da oferta de laboratórios para simulação de práticas clínicas tecnologicamente avançados e do contacto com docentes muito qualificados (alguns envolvidos em parcerias de investigação internacionais), mas também facilitando a participação em projetos de extensão e de voluntariado virados para a comunidade.

O acompanhamento assegurado pelo Serviço de Apoio aos Novos Graduados da ESEnfC é, também, um aspeto que contribui para enriquecer o currículo académico dos estudantes e o desenvolvimento de “soft skills” (atitudes pessoais que permitem melhorar o relacionamento com os outros), cada vez mais valorizadas pelos empregadores: capacidades de comunicação, de liderança, de resolução de problemas, ou de trabalho em equipa.

A ESEnfC é um Centro Colaborador da Organização Mundial de Saúde para a Prática e Investigação em Enfermagem, acolhe a Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (única em Portugal nesta área do saber acreditada e financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia), dispõe de um Gabinete de Empreendedorismo e integra a Associação Latino-Americana de Escolas e Faculdades de Enfermagem. É, ainda, uma Escola galardoada com a medalha de Serviços Distintos Grau “Ouro” do Ministério da Saúde português, que lhe foi atribuída em 2017.

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