Saúde
30 mil portugueses recusam doar órgãos depois de morrer
Cerca de 30 mil portugueses recusam doar órgãos depois de morrer, um número que pode ser considerado surpreendente tendo em conta que Portugal é o quinto país mais bem classificado nos transplantes.
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De acordo com os dados mais recentes do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, revelados pelo Expresso, estão inscritos 28.954 inscritos no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA).
A maior parte das pessoas inscritas, que recusa doar órgãos após a morte, tem mais de 75 anos (mais de sete mil). A população jovem, até aos 25 anos, está em minoria, com apenas 276 pessoas a manifestarem essa intenção. As mulheres estão em maioria (55%), comparativamente aos homens (45%).
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Os dados mostram que, quando contempladas as novas inscrições, as desistências e as mortes dos inscritos, o número tem paulatinamente decrescido de ano para ano.
Portugal continua a liderar os rankings internacionais dos países com mais dadores e órgãos transplantados, tendo mesmo chegado a segundo lugar europeu em 2016 e em 2019, atrás da Croácia e da Espanha, respetivamente.
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