O presidente da direção da Cáritas Diocesana de Coimbra, Manuel Antunes, revelou esta sexta-feira, 17 de novembro, que o défice da instituição nos últimos 2 anos (2022 e 2023, pelas contas atuais) ascende a 1,5 milhões de euros. As medidas corretivas, como referiu no Dia da Caritas, permitem ter outro olhar para o ano de 2024.
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O momento, segundo o responsável, é de algum abalo em termos financeiros, reconhecendo que a Caritas de Coimbra – a maior, a nível nacional – não resistiria “certamente a outros dois iguais”. No seu discurso, Manuel Antunes afirmou que a instituição se debate com outro problema “de difícil resolução”: os recursos humanos.
“Problemas de insuficiências e desigualdades salariais, que reconhecemos, mas a cuja génese somos alheios , e que não são passíveis de resolução instantânea ou mesmo a curto e médio prazo”, afirmou, lembrando depois que está a ser cada vez mais difícil “assegurar a substituição dos que vão saindo, temporária ou definitivamente”.
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Veja o Direto Notícias de Coimbra com a sessão do Dia da Caritas
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Nesta cerimónia, realizada no Jardim de Inverno da instituição, usaram ainda da palavra o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, e o presidente da câmara da Pampilhosa da Serra, Jorge Custódio (em nome das autarquias onde a Caritas trabalha).
Um dos momentos mais aguardados da sessão foi a conferência “O Estado e o Setor Social” por Luís Marques Mendes. Uma intervenção onde o advogado e comentador político fez uma radiografia do momento social do país e traçou desafios e metas para inverter a situação de “extrema pobreza” que se vive em Portugal.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Marques Mendes
O Dia da Caritas Diocesana de Coimbra contou ainda com uma eucaristia presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, e uma homenagem aos funcionários que trabalham na instituição há 35 anos.
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