Autárquicas

Manuel Machado defende que Coimbra deve semear para colher nos campos do Mondego

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 23-07-2013

Manuel Machado defendeu hoje que a agricultura no concelho de Coimbra conta com um “potencial natural altíssimo” e é um “instrumento económico imprescindível” para relançar a atividade empresarial no município. “Esqueceu-se a riqueza dos campos férteis do Mondego, mas ela representa não só uma atividade que pode ter uma rentabilidade elevada, como pertence a um setor com boa capacidade de emprego”, disse o candidato do PS a presidente da Câmara de Coimbra.

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Dentro da sua estratégia para atrair investimento e criar emprego em Coimbra, Manuel Machado comprometeu-se “a empenhar todos esforços e a jogar todo o peso político de Coimbra” para que as infraestruturas de aproveitamento agrícola da margem esquerda do Rio Mondego sejam concluídas. “O concelho e a região precisam desse investimento”, afirmou. “Precisam da atividade agrícola moderna que este irá possibilitar nomeadamente para jovens agricultores, precisam do emprego que a nova agricultura pode gerar”.

Estas declarações foram feitas por Manuel Machado durante um almoço, num restaurante da Baixa da cidade, com empresários que integram a Cooperativa Agrícola de Coimbra. Durante a refeição vários dos agricultores presentes se queixaram de que o atual presidente da Câmara, Barbosa de Melo, “não conhece, nem quer conhecer, a atividade agrícola no concelho, estando por isso indisponível para a promover”.

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São muitas as preocupações destes empresários, que durante o almoço alertaram para a necessidade, urgente, da redução das taxas do licenciamento de obras com finalidade agrícola em terrenos específicos (reserva) e para a importância do investimento em infraestruturas para o armazenamento do milho produzido. Neste ponto, sublinham o facto de os actuais silos de armazenamento terem mais de 11 anos e não estarem licenciados.

Os empresários chamaram ainda a atenção para a necessidade das conclusões do emparcelamento dos terrenos do Baixo Mondego (unidades produtivas) e para o péssimo estado de grande parte dos acessos aos terrenos agrícolas, sobretudo por os pontoes já não aguentarem a tonelagem da carga.

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Ficou, também, o alerta dos produtores de leite, que continuam a assistir ao esmagamento do preço do leite, ficando o lucro nos intermediários.

Manuel Machado concordou com o diagnóstico dos empresários: “Ele, infelizmente para os últimos 12 anos, ignora a atividade agrícola em Coimbra”, afirmou. “É por isso que a agricultura tem sido o parente ausente da ‘civitas’ conimbricense.”

Na sua intervenção o candidato mostrou conhecer bem a atividade empresarial agrícola do concelho, nomeadamente as unidades de regadio das duas margens do Mondego. Com a situação da margem direita do rio estabilizada ao nível da eficiência das explorações agrícolas, é para a margem esquerda – para o território que vai de Bencanta ao Paul da Arzila, passando por Taveiro – que se dirigem as preocupações de Manuel Machado.

“As obras de regularização do Baixo Mondego vieram criar condições de aproveitamento agrícola na margem esquerda que nunca foram concluídas”, relembrou. “Foi um erro, tanto dos governos como dos últimos 12 anos de gestão PSD/CDS da Câmara, que os empresários agrícolas estão a pagar caro. Se as políticas tivessem sido outras, teriam sido criados empregos que não existem, haveria rentabilidades nos investimentos privados que, assim, simplesmente não existem”.

Fonte: Manuel Machado

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