Coimbra

Eventual presidente da CCDRC inibido pelo tribunal de exercer funções públicas e privadas

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 08-04-2014

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Investigação Notícias de Coimbra.

Eventual presidente da CCDRC inibido pelo tribunal de exercer funções públicas e privadas.

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Notícias de Coimbra sabe que António Manuel de Almeida Santos Queirós,  um dos 3 seleccionados pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública como tendo o perfil ideal para ocupar a presidência da Comissão de Coordenação da Região Centro, pode estar “proibido” de  ocupar o lugar, caso venha a ser o escolhido pelo Governo.

A condenação surgiu no âmbito do processo de insolvência da Invesvita SA, da qual António Queirós foi administrador delegado e que o Tribunal considera culposa.  A sentença de 2013  refere que “em consequência desse acto, António Manuel de Almeida Santos, atentos os factos constantes e exarados na sentença, inibido para o exercício do comércio durante um período de 9 (nove) anos, bem como a ocupação de qualquer cargo de titular de órgão de  sociedade comercial ou civil, associação ou fundação privada de actividade económica, empresa pública ou cooperativa”.

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Recordamos que  a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública  já enviou para o  Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional os nomes dos 3 candidatos que no seu entender da entidade possuem mais competências para exercerem as funções de Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro

O júri presidido por Francisco Bilhim deliberou apresentar a Poiares Maduro os nomes de Ana Maria Pereira Abrunhosa (Ex-vice-presidente da CCDRC, António Manuel de Almeida dos Santos Queirós (filósofo que esteve ligado à “falida” Invesvita) e Joaquim Norberto Cardoso Pires da Silva (o anterior presidente  da CCDRC que foi  ”despedido” por este governo do seu PSD), que agora terá de escolher um dos 3 candidatos.

A INVESVITA SA, que teve sede na Rua Capitão Luis Gonzaga, na freguesia de António dos Olivais  é uma sociedade fundada por famosos de Coimbra, onde pontificaram accionistas ou dirigentes como Agostinho Almeida Santos, Jorge Castilho, Jaime Ramos, Fernando Rebelo, Hermínio Palmeira, Henrique Fernandes, Joaquim Brites, António Abrantes, Paulo Barradas, Emília Martins, Ernesto Vieira ou entidades como a Fundação Bissaya Barreto, vários municípios da região e pretendia “proporcionar o entrosamento entre a sociedade civil, o sector empresarial, a investigação universitária e os organismos oficiais”.

A Coimbravita, que chegou a ter uma participação  muito significativa no Coimbra Inovação Parque, foi uma das participadas da Invesvita e pelos seus órgãos sociais passaram Nuno Freitas, José Manuel Silva, João Barbosa de Melo, João Vasco Ribeiro, Vasco Cunha, Sampaio e Nora, entre outros notáveis da “capital da saúde”

Esta agência de desenvolvimento regional Ambicionava ”proporcionar o entrosamento entre a sociedade civil, o sector empresarial, a investigação universitária e os organismos oficiais enquadrados no sector da saúde, para a afirmação de Coimbra Capital da Saúde, chegando a organizar uma  feira da saúde denominada Expovita, que teve então grande apoio do então e de novo presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Manuel Machado.

NDC está disponível para ouvir António Queirós, a quem já solicitou esclarecimentos e já questionou a CRESAP, que respondeu o seguinte:

1- O Doutor  António dos Santos Queirós já integrou uma pequena lista para a Direção Regional da Cultura do Centro a 16/09/13. Ao tempo,  ninguém se lembrou de solicitar qualquer comentário.

2.   A personalidade em causa assinou, sob compromisso de honra, uma declaração como não se encontrava impedido de concorrer nos termos da lei. Isso é bastante nos termos da lei.

3.   Acresce que, num procedimento concursal, os candidatos têm direitos, garantidos por lei, e o poder do júri está circunscrito à formulação de juízos avaliativos, em que cada membro tem de justificar em ata a motivação do seu ato, salientando os aspetos mais relevantes da sua opção. Isto significa que um membro do júri não pode excluir alguém, só por ouvir dizer.

Não se considerando esclarecido, NDC voltou a contactar  a CRESAP, com o intuito de saber  se alguém com este tipo de inibição pode ser nomeado para a presidência de uma comissão de coordenação regional.

António Santos Queirós é presidente da Liga de Amigos de Conimbriga (LAC), parceira da Invesvita, por exemplo, no restaurante do Museu de Conimbriga.

NDC teve acesso a vários currículos deste filósofo, que apesar de terem mais dezenas de páginas, omitem a sua pasagem pela empresa que prometeu revolucionar os negócios da saúde em Coimbra.

A LAC é sócia única das sociedades unipessoais Marco Miliário, Jardineiros de Conimbriga e Ulisseia Hospedaria, todas com sede no Museu Monográfico de Conimbriga.

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