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Castanheira e Simões trocam cartas: Amigos, amigos, saída à (de) parte?!

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 05-01-2016

| EXCLUSIVO NDC |

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Notícias de Coimbra teve acesso a comunicações trocadas entre José Eduardo Simões e Castanheira Neves.

jes cn

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A mensagem do Presidente da Direcção é uma resposta a uma comunicação do Presidente da Assembleia Geral. Ambos trocam palavras amigas e apresentam datas para a realização de uma Assembleia Geral:

Notícias de Coimbra reproduz o essencial do que escreveram Castanheira Neves e José Eduardo Simões:

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CN começa por manifestar que a  Mesa da Assembleia Geral renova, no dealbar de 2016, para TODOS, os mais sinceros votos de um Novo Ano feliz nos planos pessoal, familiar e  profissional, a par de incontida estabilidade e de progressivos sucessos desportivos à nossa ACADÉMICA.

Acrescentando que ” a Mesa da Assembleia Geral julga ter envidado no decurso do ano de 2015  todos os esforços possíveis no sentido de garantir a estabilidade da Instituição, designadamente numa fase muito critica no plano desportivo, e no decurso da qual a abertura de um processo eleitoral poderia, do nosso ponto de vista, agravar aquela”.

CN reconhece que “É justo porém reconhecer que o oportuno anúncio pela Direcção da sua demissão no final de época desportiva, de forma a abrir só então o processo eleitoral, foi decisivo no tocante à garantia da perspectivada e indispensável estabilidade

E, por ser inquestionavelmente justo e ser verdade, a Mesa da Assembleia Geral não hesita em manifestar expressamente o seu apreço por tal decisão, adianta CN

O presidente da AG informa JES que “como anunciado em Novembro de 2015, convocarei no decurso do mês de Fevereiro uma Assembleia Geral para análise e eventual aprovação do projecto de estatutos da AAC/OAF e do Regulamento do Conselho Consultivo da SDUQ”, pedindo para a direcção escolher entre  as datas de  11, 18 e 25 de Fevereiro.

Na  resposta è mensagem enviada a Castanheira Neves (CN), José Eduardo Simões (JES) começa  por dizer que a A Direcção da AAC/OAF e a Gerência da SDUQ agradecem e retribuem os votos de um Novo Ano feliz nos planos pessoal, familiar e  profissional, a par de incontida estabilidade e de progressivos sucessos desportivos à nossa ACADÉMICA”.

De seguida reconhehece “o esforço possível de V. Exª e da Mesa da Assembleia Geral no sentido de procurar garantir a estabilidade da Instituição, designadamente numa fase muito critica no plano desportivo”.

De imediato parte para o ataque salientando que “Contudo, não se infere de qualquer modo que a instabilidade criada e alimentada por quem o fez (os nomes estão nos documentos que assinaram e nas intervenções que proferiram em Conselho Académico, em Assembleias Gerais e na comunicação social) pudesse suscitar a abertura de um processo eleitoral. Pelo contrário: o facto de esses elementos terem sido derrotados de forma clara, copiosa e expressiva em todas as votações da AG das Contas de 14/15, e o sentido que a esmagadora maioria dos sócios quiseram indicar, dentro e fora da AG, na rua, nos encontros que tivemos ocasião de realizar, é claro indicador que não haveria qualquer processo eleitoral que fosse aprovado pelos sócios”

Segundo JES “Seria, a tentar-se mais essa manobra de desestabilização, como o foi a tentativa de convocar uma AG para discutir a eventual “Destituição da Direcção da AAC/OAF e da Gerência da SDUQ”, votada ao fracasso e condenada pelos sócios de forma clara e evidente”

” Foi por isso, e sobretudo por isso, que essa extraodinária convocatória foi desconvocada. O mero receio evidente de perder quando os sócios fossem chamados a expressar a sua opinião e vontade, de forma democrática e devidamente organizada, e não da maneira selvagem e urdida por alguns, nas costas dos sócios e sem aviso prévio, que constituiu a manobra contra o Presidente da Direcção da AAC/OAF produzida e encenada na AG de Fevereiro de 2015″, conclui o Presidente da Direcção e Gerente da SDUQ da Académica.

Chegamos ao ponto em que JES mostra o que pretende: “O anúncio pela Direcção da sua demissão no final de época desportiva, ao contrário do que V. Exª refere, não foi decisivo no tocante à garantia da perspectivada e indispensável estabilidade. Se o fosse, a “convocatória” nunca teria avançado”.

Até porque não há qualquer razão objectiva para se pedir a destituição da Direcção da AAC/OAF e da Gerência da SDUQ, nem qualquer razão foi invocada como pretexto para essa “convocatória”. O que foi decisivo foi o que ocorreu na AG de aprovação das Contas e toda a vontade dos associados, salienta JES.

Tivesse a “convocatória” seguido (entre ser entregue e a AG das Contas passou uma semana; e até ser desconvocada mais cinco dias passaram, concerteza em reflexão da missão de “salvação” da Académica face ao que ali se passou) e o destino da mesma, a ser votada pelos sócios em ambiente ordeiro e democrático, sem condicionamentos, insultos e selvajaria à solta, seria igual ao dos subscritores. Um claro NÃO a este tipo de manobras sem justificação nem sentido. A seu tempo e com calma a Direcção retomará o assunto, a bem dos superiores interesses da Briosa.

JES revela que: “Uma reunião que se realizou após as duas conferências de imprensa entre os órgãos sociais apenas foi expressa a opinião/posição de V. Exª, sem direito a mais conversa, ao contrário do que foi transmitido à comunicação social por V. Exª. E foi pena porque só conversando e exprimindo pontos de vista é que se ultrapassam as questões que a vida nos coloca.

Assim, JES pede a CN para convocar uma  “AG para debater tais assuntos se realize em Março, após o nosso jogo com o Estoril. É importante assegurar que o processo de crescimento da equipa e de melhoria de posição na tabela classificativa se consolide. Essa é a prioridade maior”.

As datas que adiantamos para a realização de tal AG são as seguintes: 24 de Março ou a semana seguinte. A data preferida por  V. Exa será também nossa, refere JES.

O Presidente e Gerente termina com uma pergunta: Destituir a Direcção da AAC/OAF e a Gerência da SDUQ por quê? Quais as verdadeiras razões que estavam por detrás dessas pessoas/grupo, para além de forçar a instabilização da Académica? Voltaremos a esta questão oportunamente.

Em desenvolvimento

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