Política

XII Congresso do Livre reúne em Coimbra para eleger os novos órgãos nacionais

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 04-03-2022

O XII Congresso do Livre reúne-se no sábado e domingo em Coimbra para eleger os novos órgãos nacionais, com duas listas candidatas à direção pela primeira vez e após o regresso do partido à Assembleia da República nas legislativas.

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O órgão máximo do partido estará reunido este fim de semana em Coimbra, no Convento de São Francisco, tendo como principal objetivo eleger os órgãos nacionais para o mandato 2022-2024.

Este será o primeiro congresso realizado pelo Livre após as eleições legislativas antecipadas de janeiro, nas quais conseguiu voltar a ter representação na Assembleia da República, com a eleição de Rui Tavares como deputado único.

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Entre estes órgãos que serão eleitos está o Grupo de Contacto (direção), órgão executivo do Livre, que pela primeira vez na história do partido tem duas listas candidatas. É composto por 15 membros, eleitos de acordo com o método de Hondt, sendo por isso certo que contará com membros de ambas as listas que apresentam para votação as suas moções de estratégia global.

A lista ‘A’, com uma moção intitulada ‘O Futuro nas nossas mãos’, apresenta-se como a lista de continuidade com maior número de membros da direção anterior, sendo a cabeça de lista a dirigente Teresa Mota e o ‘número dois’, Rui Tavares.

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Já a lista ‘B’ é encabeçada pela dirigente Patrícia Robalo e na sua moção, ‘Concretizar o Livre’, deixa algumas críticas à atual direção, apelando a uma maior diversidade de vozes do partido no espaço público.

Neste congresso será ainda eleito o Conselho de Jurisdição e a Assembleia do partido, órgão máximo entre congressos, composta por 50 membros.

Vão ser ainda debatidas e votadas mais de 30 moções específicas, com temas variados que vão desde a ecologia, a saúde mental, os direitos LGBTQI+ ou a organização interna do partido.

Um dos textos pede “clareza e contundência” no escrutínio feito pelo partido ao futuro governo de maioria absoluta do PS ou a criação de uma escola de formação política para membros.

De acordo com o programa disponível no ‘site’ do partido, o primeiro dia, sábado, vai ser dedicado à apresentação das moções de estratégia global, das listas candidatas à direção e ao Conselho de Jurisdição, intervenções dos candidatos à Assembleia, terminando com o início do processo eleitoral para os órgãos nacionais.

No segundo dia está previsto o debate e votação das moções de caráter específico, anúncio de resultados e os tradicionais discursos de encerramento.

A última reunião magna do partido realizou-se em dezembro de 2021, no concelho de Oeiras, com a aprovação da versão final do programa eleitoral apresentado nas eleições legislativas antecipadas de janeiro.

No entanto, o último congresso eletivo realizou-se em janeiro de 2020 e ficou marcado pelo clima tenso entre a deputada Joacine Katar Moreira, então filiada, e o partido. Nessa reunião magna, foi adiada a decisão relativa à retirada da confiança política à sua deputada, que se exaltou e acusou os dirigentes de mentiras.

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