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‘Warm-up’ do Festival Política vai ter um concerto de músicos ciganos de Coimbra

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 01-02-2023

O ‘warm-up’ do festival Política, que vai acontecer pela primeira vez em Coimbra, no Convento São Francisco, entre 10 e 11 de fevereiro, vai contar com um concerto de música cigana protagonizado por jovens da cidade, foi hoje anunciado.

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O festival, que vai ter uma edição em Coimbra em novembro depois desta espécie de aquecimento, vai realizar-se de 10 a 11 de fevereiro, contando com uma conversa com o músico Dino D’Santiago, uma oficina para crianças sobre a importância dos ecossistemas ou um espetáculo de humor de Hugo van der Ding, entre outras propostas, afirmou hoje a organização do festival, em conferência de imprensa realizada no Bairro da Rosa.

No dia 11, será exibido o documentário “A música invisível”, do realizador Tiago Pereira, uma obra cinematográfica que procura fazer um retrato da música cigana “cantada de norte a sul do país”, afirmou Rui Oliveira Marques, da organização do festival.

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Depois da exibição do filme e de uma conversa com o realizador, haverá um momento musical protagonizado por jovens de etnia cigana de Coimbra, referiu.

Segundo o chefe da Divisão do Convento São Francisco, Filipe Carvalho, foi criado um grupo com cerca de 12 participantes, com idades entre os 11 e os 38 anos, que irão atuar naquele dia 11, tendo já começado a trabalhar na apresentação há cerca de duas semanas.

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“Até ao dia 11, poderão juntar-se mais pessoas, num grupo em que uns foram convidando os outros”, esclareceu, referindo que várias associações locais, situadas no Planalto do Ingote, ajudaram no trabalho de proximidade com as comunidades.

Questionado pela agência Lusa sobre se haverá uma ideia de continuidade no trabalho deste grupo, Filipe Carvalho referiu que a intenção do Convento passa por “não impor nada”.

“Depende deles. A premissa é tornar possível que aconteça. Depois, não sabemos se irão continuar a reunir-se ou não”, esclareceu.

Já a vereadora com a pasta da ação social e da educação, Ana Cortez Vaz, realçou o “casamento feliz a três”, entre cultura, educação e ação social que o festival proporcionou.

Numa edição em que todas as atividades são gratuitas, há um foco “na inclusão”, sublinhou, realçando o papel importante de fomentar e instigar a participação cívica dos mais jovens.

O programa arranca com Dino D’Santiago, numa conversa dirigida às escolas de Coimbra sobre “o poder de transformação que a música e os artistas podem ter na sociedade”.

A decorrer no grande auditório do CSF, o músico vai lançar uma questão: “A música pode derrubar muros?”.

A 11 de fevereiro, haverá uma oficina criativa e de sensibilização pensada para crianças entre os seis e os 12 anos, que procura refletir sobre o impacto das ações humanas na natureza.

O festival encerra o seu ‘warm-up’ em Coimbra com um espetáculo do humorista Hugo van der Ding, intitulado “A grande mentira”, na sala D. Afonso Henriques.

Segundo a organização, todas as sessões são acompanhadas de interpretação para Língua Gestual Portuguesa e o filme é legendado em português.

O ‘warm-up’ em Coimbra resulta de uma coprodução entre o Festival Política e a Câmara Municipal de Coimbra, envolvendo a parceria intersetorial da Divisão do Convento São Francisco, Divisão de Educação, Divisão de Ação Social e Gabinete para a Igualdade e Inclusão do município.

Informação sobre o evento está disponível em www.festivalpolitica.pt.

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