Música, recriação histórica e dança são apenas algumas das propostas para o fim de semana na cidade de Coimbra.
O primeiro sábado e domingo da segunda quinzena de julho ficam marcados por uma possível mudança de tempo, de acordo com o IPMA. Se, no dia 19 de julho, a temperatura máxima prevista é de 25 graus, a 20 de julho existe a possibilidade de caírem alguns pingos de chuva, principalmente durante a manhã.
A partir desta sexta-feira, o Largo da Sé Velha acolhe até domingo mais uma edição da Feira Medieval de Coimbra. A mais antiga recriação histórica medieval do país é este ano dedicada ao tema “O Reinado do Casal Quase Perfeito: Dom Dinis e Santa Isabel”.
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Promovida pela Câmara Municipal, assinala três efemérides ligadas à figura da Rainha Santa Isabel: os 700 anos da sua peregrinação a Santiago de Compostela, os 700 anos da morte de D. Dinis e os 400 anos da canonização da padroeira de Coimbra.
O evento decorre no Largo da Sé Velha — com extensão ao Quebra-Costas, Pátio do Castilho, Arco de Almedina e Museu Nacional de Machado de Castro — e recria o ambiente da época medieval através de cortejos, torneios, animações teatrais, oficinas temáticas, gastronomia, música e mercados de ofícios tradicionais.
Os amantes da música e da praia têm este fim de semana um programa que junto o melhor destes dois mundos. Na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, na freguesia de Torres do Mondego, decorre o Festival M.
No palco situado junto ao café, vão passar na sexta-feira os seguintes grupos: The Baby Seals (Reino Unido), Oruã (Brasil) e IDIOTHEQUE (Portugal, Reino Unido, França, Espanha e Israel).
Já no sábado, é a vez de Los Intrusos (México), Majak Door (Austrália) e GANA (Portugal). Os concertos têm início às 19:00 e a entrada é livre.
O Teatro da Cerca de São Bernardo recebe às 21:30 de sábado, 19 de julho, a estreia nacional do espetáculo “Hipersueño”. Trata-se de uma performance de toque que aborda a relação entre a dança e o desconhecido integrada no programa do festival Citemor.
“As bailarinas Arantxa Martínez e Paz Rojo transmitem o que está a acontecer, o que já aconteceu, o que imaginam, o que lhes chega, o que intuem, o que existe, o que permanece”, refere a sinopse do espetáculo cuja entrada é definida pelo espetador.
Em Almalaguês, no domingo 20 de julho, tem lugar uma Oficina de Gaita de Foles com António Freire e Grupo de Gaiteiros Rainha Santa.
A oficina é gratuita, tem limite de inscrições e será garantidamente um momento inolvidável. Ao longo de duas horas (das 17:30 às 19:30), vão ficar a conhecer a história da gaita-de-foles – quer em Portugal, quer na Europa e no mundo – e experimentar este instrumento de sopro único.
Integrado no programa do Festival das Artes, tem lugar no sábado, 19 de julho, um concerto com entrada gratuita na Capela de São Miguel da Universidade de Coimbra.
A partir das 18:00, atuam a Illuminart Philharmonic Renaissance Ensemble e Tomomi Nishimoto. “Embaixada Tenshõ 1585” conta com o soprano Ayako Suo, o violino Urara Otake, a viola de gamba Kiyoko Nakano, o viola da braccio Takuya Sakamoto e a vihuela Tomoko Koide sob a direção musical Tomomi Nishimoto.
“Pequenos Gigantes – Guardiões da Biodiversidade” é o título da exposição de Albano Soares que está patente no MicroScience Photo Gallery do UC Exploratório.
Este fim de semana, a mostra que permite uma ligação empática ao meio ambiente, lembrando que o bem-estar dos polinizadores está diretamente ligado à nossa qualidade de vida pode ser vista entre as 10:00 e as 13:00 e das 14:00 às 18:00.
Na Galeria Almedina, está patente a exposição “A Floresta da Mente”, da artista plástica Gís Marí, com curadoria de Maria Otamendi.
“A Floresta da Mente” apresenta cinco obras — três de grande formato e duas de média dimensão — que propõem uma reflexão sobre a relação entre passado e presente, tradição e contemporaneidade.
“Eu paisagem — Andreia Nóbrega” é o título da exposição que está patente no Centro de Artes Visuais (CAV). Naquele local, é possível conhecer a prática artística que se ancora no desenho que habitualmente vai trabalhando em enormes rolos de papel.
Noutra sala do CAV, está a exposição “Juntos” de Artur Rosa e Helena Almeida. Arquiteto de formação, Artur Rosa cultivou desde cedo um gosto particular pela geometria e a abstração ótica, ancorando a sua prática no desenho, na gravura e, essencialmente, na escultura.
Já Helena Almeida inicia o seu percurso pela pintura sendo conhecido o processo de transição que a leva a expandir as suas criações para objetos híbridos onde determinados elementos começam a sobressair do plano bidimensional.
A entrada é gratuita e pode ser visitada entre as 14:00 e as 19:00.
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