Assinaturas NDC

Apoie a nossa missão. Assine o Notícias de Coimbra

Mais tarde

Coimbra

Vírus pode sair nas fezes, DGS recomenda reforço de higiene pós-isolamento

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 24-03-2020

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda um reforço da higiene após a saída do isolamento por causa do risco de o vírus sair pelas fezes de doentes em fase de convalescença, particularmente nas crianças.

PUBLICIDADE

“Devido à crescente evidência de excreção do vírus através das fezes de doentes em fase de convalescença, particularmente nas crianças, recomenda-se um reforço da higiene pessoal após libertação do isolamento”, aconselha a DGS, numa orientação publicada no site.

Na mesma orientação, dirigida aos profissionais do sistema de saúde, a DGS diz ainda que as pessoas sujeitas a isolamento por causa do novo coronavírus só podem ser libertadas dessa condição depois de não apresentarem quaisquer sintomas e de as amostras do trato respiratório serem negativas.

PUBLICIDADE

publicidade

Na nota, a autoridade de saúde explica ainda que os critérios para a declaração completa da eliminação do vírus e resolução da doença Covid-19 implicam pelo menos duas amostras negativas do trato respiratório superior, colhidas com um intervalo de 24 horas.

Em doentes que apresentaram sintomas, a colheita das duas amostras deve ser feita pelo menos três dias depois passar a febre (ou outra sintomatologia), pelo menos sete dias após o começo dos sintomas iniciais.

PUBLICIDADE

Em doentes que apresentaram teste inicial positivo, mas não tiveram sintomas, devem ser colhidas duas amostras (com intervalo de 24 horas) no mínimo 14 dias após o resultado laboratorial positivo inicial.

Nesta orientação, a DGS recomenda que sejam colhidas também amostras do trato respiratório inferior em doentes com doença mais grave.

“Uma única amostra do trato respiratório superior pode não excluir a infeção, sendo preferível o envio de duas amostras respiratórias de locais diferentes”, reforça a autoridade de saúde.

Em idade pediátrica, deve ser feita uma colheita de amostra na nasofaringe e outra na orofaringe, não tocando na língua.

Em doentes sobreviventes, a DGS aconselha a considerar a colheita e conservação de duas amostras de soro (sangue) – fase aguda e de convalescença – para permitir o estudo imunitário retrospetivo. Em doentes falecidos, se a autópsia for necessária, a DGS recomenda a análise de amostras respiratórias e material de autópsia, incluindo material de tecido pulmonar.

Nesta orientação, a DGS informa que todas as amostras duvidosas ou que necessitem de análise complementar devem ser enviadas ao Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infecciosas, do INSA (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge).

Para além da confirmação de casos de infeção pelo SARS-CoV-2, “a integração da análise genómica do novo coronavírus com a informação epidemiológica e clínica dos casos de COVID-19 é crítica para o estudo e controlo da transmissão do vírus na comunidade, monitorização da doença e de marcadores genómicos associados à gravidade da doença”, indica.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com