Carlos Francisco, empresário do Psicológico, lamenta a decisão tomada pela autarquia de obrigar os espaços de restauração a saírem da Praça da República.
A história parece repetir-se para Carlos Francisco. 35 anos depois de ter sido “expulso” da zona da Praça da República – tinha espaços de food truck, primeiro, junto às Escadas Monumentais, e depois em frente à antiga discoteca Via Latina -, o empresário da marca Psicológico voltou a ser mandado sair da Praça da República em Coimbra.
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Convidado pela organização do festival Rocketmen, Carlos Francisco solicitou as respetivas licenças junto da autarquia conimbricense – coorganizadora do festival – para ter ali durante 3 dias os seus espaços.
“Fiz o licenciamento zero dos meus três pontos de venda: taberna, do Psicológico Hot Dogs e do street food Prego no bolo do caco, a lenha”, afirmou, recordando que a primeira noite correu muito bem e que foi positiva, não só para ele como também para os restantes espaços à volta da Praça da República.
A explicação foi que havia “queixas da zona e que não querem que nós estejamos aqui na Praça da República, num sítio que está todo em obras, onde poderia trazer gente, onde poderia haver gente a comer”.
Perante esta situação, o empresário afirmou que apenas irá marcar presença em Coimbra nas tradicionais Queima das Fitas e Festas das Latas, indo declinar qualquer outro tipo de convite. “Não querem que Coimbra mexa, Coimbra é uma cidade que não é para mexer, é para estar quieta, é a cidade dos doutores, não mexe”, frisou.
Veja o Direto NDC com Carlos Francisco
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