Coimbra

Vice-presidente da Câmara da Mealhada assegura de forma interina Fundação do Bussaco

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 01-02-2021

O vice-presidente da Câmara da Mealhada, Guilherme Duarte, foi nomeado presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB) em regime interino e ‘pro bono’, anunciou hoje o município.

A Câmara Municipal da Mealhada, do distrito de Aveiro, tem expressado a intenção de o modelo de gestão passar para o poder central.

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Guilherme Duarte foi eleito por maioria, em reunião de executivo municipal e vai assumir a presidência da Fundação até que “seja publicado o novo diploma relativo ao modelo de gestão da FMB”, documento que o Governo prometeu “rever”, introduzindo “alterações” no que diz respeito ao financiamento e aos órgãos sociais.

“Tomámos esta decisão para assegurar que não são feitas mais prorrogações acerca da presidência da FMB e para dar um sinal ao Governo de que a reforma do diploma não pode ser mais adiada. Tenho indicação de que o diploma estará pronto daqui a dois meses, mas é preciso concretizar esta promessa e, até lá, era necessário acautelar a gestão da Fundação Mata do Bussaco”, explica o presidente da Câmara da Mealhada, citado em comunicado enviado à agência Lusa.

Rui Marqueiro salienta ainda a importância de Guilherme Duarte assumir a presidência em regime ‘pro bono’, o que significa “uma redução significativa de custos para a FMB”, que com a pandemia reduziu drasticamente as suas receitas.

Guilherme Duarte substitui António Gravato que terminou o seu mandato em agosto de 2020. Ainda assim, António Gravato tem vindo a prorrogar o mandato, a pedido do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território.

Com 105 hectares, a Mata foi plantada pela Ordem dos Carmelitas Descalços no século XVII, encontrando-se delimitada pelos muros erguidos pela ordem para limitar o acesso.

Além da Mata centenária, o conjunto patrimonial do Bussaco, que foi declarado monumento nacional em 2017, apresenta um núcleo central formado pelo Palace Hotel do Bussaco (instalado desde 1917 num pavilhão de caça dos últimos reis de Portugal) e pelo Convento de Santa Cruz, a que se juntam as ermidas de habitação, as capelas de devoção e os Passos que compõem a Via-Sacra, a Cerca com as Portas, o Museu Militar e o monumento comemorativo da Batalha do Buçaco.

Os cruzeiros, as fontes (com destaque para a Fonte Fria com a sua monumental escadaria) e as cisternas, os miradouros e as casas florestais compõem o vasto conjunto do património.

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