Portugal

Verão trágico: 18 mortes marcaram a época balnear

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 semanas atrás em 02-10-2025

Cinco meses decorridos da Época Balnear 2025, a Autoridade Marítima Nacional registou, entre 1 de maio e 30 de setembro, 1120 salvamentos, 3787 ações de primeiros-socorros e 18 vítimas mortais nas praias portuguesas.

A época balnear terminou com o registo de 18 acidentes mortais, maioritariamente provocados por afogamento, segundo dados da Autoridade Marítima Nacional.

Dos 18 casos fatais, 12 foram por afogamento, cinco por doença súbita e um por causas ainda desconhecidas. A maioria dos acidentes ocorreu em zonas marítimas não vigiadas, com destaque para rios, lagoas e troços costeiros.

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Nas praias marítimas vigiadas, onde existe vigilância permanente, verificaram-se sete mortes — três por afogamento e quatro por doença súbita. Entre os casos registados contam-se as ocorrências em Carcavelos (afogamento, 15 de julho), Figueirinha, em Setúbal (doença súbita, 3 de agosto), ou Porto de Mós, em Lagos (doença súbita, 16 de agosto).

Em praias não vigiadas, houve um acidente mortal (São Martinho do Porto, 5 de agosto, por doença súbita), enquanto em zonas fluviais ou costeiras não vigiadas foram registados oito acidentes, incluindo situações no Rio Douro, na Lagoa de Óbidos e no troço internacional do Rio Minho. Já em praias marítimas fora da época balnear ocorreram dois afogamentos, no dia 25 de maio, na Praia de Pedrógão (Leiria).

Além das vítimas mortais, a Autoridade Marítima Nacional reporta 1120 salvamentos realizados ao longo da época, bem como 3787 ações de primeiros socorros em praias marítimas, fluviais e lacustres.

Os números reforçam, segundo as autoridades, a importância da vigilância balnear e da adoção de comportamentos seguros junto a zonas de água, sobretudo em locais não vigiados, onde se concentra a maior parte dos acidentes fatais.

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