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“Várzeas 89” – Aldeia de Várzeas ganha música em homenagem à “perseverança, teimosia e valentia”

Notícias de Coimbra | 6 meses atrás em 30-10-2023

Várzeas, considerada por muitos como a mais antiga aldeia do concelho da Mealhada, ganha uma música original, uma marcha de desfile, criada pela Filarmónica Pampilhosense, que será apresentada publicamente durante as festividades da localidade, já no próximo domingo, depois dos festejos religiosos.

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A “mítica” aldeia de Várzeas, na freguesia de Luso, como descreve o maestro Daniel Vieira, compositor da partitura, vai estar em festa e vai poder ouvir, pela primeira vez, a Filarmónica Pampilhosense tocar “Várzeas 89”, uma marcha de desfile que “alude ao ano de fundação” da Associação Cultural e Recreativa da localidade e que foi “criada ao estilo de marcha de desfile, mais concretamente ao estilo de marcha militar”, garante Daniel Vieira, o maestro.

A ACR de Várzeas existe há 34 anos e, entre outras atividades, zela pela manutenção da organização das Festas de Nossa Senhora da Piedade, que ocorrem no primeiro fim de semana de novembro.

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Esta marcha, pensada para um número variável de instrumentos de sopro e de percussão, ao jeito das bandas filarmónicas ou militares, pretende homenagear a “perseverança, teimosia e valentia em manter e dirigir uma associação cultural, nos dias que correm, quando existe uma grande lacuna de voluntariado e, sobretudo, de sentido de servir sem pedir nada em troca”, sublinha o maestro.

Marco Neves, que dirige a associação varzeense, refere que esta “prenda” que a Filarmónica Pampilhosense oferece à aldeia de Várzeas vai ser uma “surpresa para a população da aldeia”, que ficará sobretudo “orgulhosa”, pois trata-se de um objeto cultural que “ficará para todo o sempre a fazer parte da longa história” da aldeia.

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A partitura vai ficar exposta no pavilhão local, “a casa de todos os varzeenses”, depois de ser apresentada e tocada no Largo da Capela, no final da procissão, no próximo domingo, 5 de novembro.

[Texto escrito por Miguel Midões, voluntariamente e sem qualquer retribuição financeira, com a mera finalidade de ajudar a conhecer o que de melhor se faz na sua aldeia natal]

 

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