O Fundo Revive Natureza lançou hoje seis concursos para a requalificação e valorização de imóveis públicos devolutos nos distritos de Coimbra (dois), Castelo Branco (dois), Guarda e Lisboa, cujo prazo termina a 06 de novembro.
“Este projeto atua ao nível local e pode fazer diferenças substanciais em territórios do interior, pelo que é extraordinário enquanto fator de valorização económica e de criação de emprego local”, sublinhou o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.
O lançamento decorreu esta tarde, na Figueira da Foz, no litoral do distrito de Coimbra, concelho para onde está prevista a recuperação da Casa Florestal das Regalheiras, na Costa de Lavos, e o antigo posto fiscal de Quiaios, numa cerimónia em que não participou o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, como estava previsto.
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O concurso englobou também dois imóveis no distrito de Castelo Branco – o antigo posto fiscal de Monte Fidalgo, no concelho de Vila Velha de Ródão, e a Casa Xavier, no município de Vila de Rei.
Neste conjunto de antigos edifícios a requalificar, encontram-se também os Moinhos da Corredoura, no Parque Natural da Serra da Estrela, no concelho de Celorico da Beira, distrito da Guarda, e o edifício florestal da Abrigada, no concelho de Alenquer, distrito de Lisboa.
“O crescimento sustentado e inteligente do turismo depende da capacidade de transformar, qualificar e valorizar os territórios, tornando-os cada vez mais inteligentes e competitivos, o que implica irmos a cada local do país, ver quais os recursos que existem, valorizá-los e fazer com que possam produzir”, sublinhou o presidente do Turismo de Portugal.
Neste concurso, o Fundo Revive Natureza, gerido pela Fomento – Fundos de Investimentos Imobiliários, lançou pela primeira vez um imóvel pertencente a um município (Vila de Rei), embora com a expectativa de que outros edifícios municipais venham a ser integrados neste programa.
Segundo a administradora Rita Lavado, os interessados têm até ao dia 06 de novembro para apresentar as suas candidaturas, que serão valorizadas em função do cumprimento de critérios, como a criação de empregos locais, os candidatos situarem-nos nos concelhos do imóvel ou nos municípios limítrofes e apresentarem investimentos em sustentabilidade ambiental e características inovadoras.
Desde julho de 2020, já foram lançados e encerrados 64 concursos, referentes a 36 imóveis que integram o Fundo Revive Natureza e a 29 estações ferroviárias identificadas no protocolo celebrado entre a Fomento – Fundos e a Infraestruturas de Portugal Património.
No total, foram apresentadas e analisadas 436 candidaturas.
Até ao momento, 33 dos imóveis sob gestão do Fundo Revive Natureza estão adjudicados, dos quais 22 com contrato assinado e 12 encontram-se já recuperados e em exploração.
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